terça-feira, 21 de julho de 2020

CNJ julga juiz que trata mal guarda-civil


               

           Segue bom caminho a impudente carteirada do desembargador Eduardo Almeida Rocha de Siqueira contra o guarda-civil Cícero Hilário Roza Neto. Aquele  ao ser multado por não utilizar máscara tentara dar uma carteirada, chegando a chamar o guarda  municipal de analfabeto.

                O canhestro gesto, com palavras intimidatórias do juiz, levaram o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, a determinar que o procedimento instaurado no Tribunal de Justiça de S. Paulo sobre o aludido e clamoroso caso de injustiça, seja encaminhado prontamente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesse sentido, o corregedor deu  cinco dias para que o TJ-SP envie  os autos ao CNJ.

                  O ministro Humberto Martins instaurou ex-officio um pedido de providências sobre o clamoroso caso, e já intimou o desembargador Siqueira a prestar informações.
                    Com uma mais do que censurável conduta, que menospreza o guarda-civil, e acumula gestos de prepotência, Siqueira tenta agora apresentar-se como "vitima" do episódio. O famoso carterazo, prepotente, parece emanar de uma outra época, em que a humilhação do guarda-civil nos transporta a um tempo que só vive na mórbida atitude de um desembargador que desrespeitando o funcionário preparado e conhecedor da matéria, parece trazer de volta o passado do "sabe acaso com quem está falando?"

( Fonte: O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo )

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