Segue
bom caminho a impudente carteirada do desembargador Eduardo Almeida Rocha de
Siqueira contra o guarda-civil Cícero
Hilário Roza Neto. Aquele ao ser multado por não utilizar máscara tentara
dar uma carteirada, chegando a chamar
o guarda municipal de analfabeto.
O canhestro gesto, com palavras intimidatórias do juiz, levaram o
corregedor nacional de Justiça, ministro
Humberto Martins, a determinar que o procedimento instaurado no Tribunal de
Justiça de S. Paulo sobre o aludido e clamoroso caso de injustiça, seja
encaminhado prontamente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesse sentido, o corregedor deu cinco dias para que o TJ-SP envie os autos ao CNJ.
O ministro Humberto Martins instaurou ex-officio um pedido de providências sobre o clamoroso caso, e já
intimou o desembargador Siqueira a prestar informações.
Com uma mais do que censurável conduta, que menospreza o guarda-civil,
e acumula gestos de prepotência, Siqueira tenta agora apresentar-se como
"vitima" do episódio. O famoso carterazo, prepotente, parece
emanar de uma outra época, em que a humilhação do guarda-civil nos transporta a
um tempo que só vive na mórbida atitude de um desembargador que desrespeitando o
funcionário preparado e conhecedor da matéria, parece trazer de volta o passado
do "sabe acaso com quem está falando?"
(
Fonte: O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo )
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