quinta-feira, 16 de julho de 2020

16 de julho de 1950


                             
         Como já referi neste blog, assisti na Copa do Mundo de 1950, levado por meu tio Toninho, o jogo em que o Brasil ganhou da Iugoslávia com o Maracanã ainda em obras.  Só não gostei que o meu tio saísse ao final do primeiro tempo, quando a seleção já ganhava por um a zero...

              Meu tio já tinha viajado para o sul quando do final da copa, que só pude acompanhar pelo rádio.

               A grande decepção nacional com a derrota por 2x1 contra o Uruguai foi um trauma, porque não passava pela cabeça de quase ninguém que pudéssemos perder aquele jogo. No turno decisivo, a seleção vencera de goleada os dois jogos iniciais da chave final, e o Maracanã lotara naquele dezesseis de julho de 1950.

               Uma geração de grandes jogadores, sob a direção de Flavio Costa, realizara ótima campanha. Não me recordo que se haja culpado alguém, e muito menos que tenham sido racistas as razões. Houve, isto sim, muita tristeza na torcida brasileira e o que se falava é que teria sido aquela velha reação de atribuir ao "já ganhou" a inesperada derrota.  Existia, realmente, um grande e irreprimível otimismo. Como se poderia, de resto, pensar de modo diverso se tínhamos vencido, as partidas das semifinais com a Suécia e a Espanha,se não me engano, por  7 a 1 e 5 a 1?...


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