Como já referi neste blog, assisti na Copa do Mundo de 1950,
levado por meu tio Toninho, o jogo em que o Brasil ganhou da Iugoslávia com o
Maracanã ainda em obras. Só não gostei
que o meu tio saísse ao final do primeiro tempo, quando a seleção já ganhava
por um a zero...
Meu tio já tinha viajado para o
sul quando do final da copa, que só pude acompanhar pelo rádio.
A grande decepção nacional com a
derrota por 2x1 contra o Uruguai foi um trauma, porque não passava pela cabeça
de quase ninguém que pudéssemos perder aquele jogo. No turno decisivo, a
seleção vencera de goleada os dois jogos iniciais da chave final, e o Maracanã
lotara naquele dezesseis de julho de 1950.
Uma geração de grandes
jogadores, sob a direção de Flavio Costa, realizara ótima campanha. Não me
recordo que se haja culpado alguém, e muito menos que tenham sido racistas as
razões. Houve, isto sim, muita tristeza na torcida brasileira e o que se falava
é que teria sido aquela velha reação de atribuir ao "já ganhou" a inesperada derrota. Existia, realmente, um grande e irreprimível
otimismo. Como se poderia, de resto, pensar de modo diverso se tínhamos
vencido, as partidas das semifinais com a Suécia e a Espanha,se não me engano,
por 7 a 1 e 5 a 1?...
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