O
Estado de S. Paulo dedica hoje o editorial ao histórico das escolhas para o
Supremo, em que o jornal coloca a necessidade de que quem for suceder a Celso de Mello - que completa setenta e
cinco anos em novembro próximo - deva ser submetido a exame digno desse nome pelo Senado federal, eis
que ao constituir autêntica sabatina garante o
interesse nacional de designar substituto à altura do grande juiz Celso de
Mello.
Diante da magnitude da escolha, pesam sobre quem for o eventual proposto
dúvidas bastante sérias. Ainda que
desconheça quem o poder executivo pretenda apresentar à consideração do Senado, não
obstante, haja vista os antecedentes, a
própria sinalização do editorial de hoje, que é sobre a sucessão de Celso de Mello, não é de molde a infundir-nos confiança
na eventual designação presidencial: "os nomes que têm sido aventados
pelo Planalto para a vaga de Celso de Mello não são de inclitos juristas, mas
de bacharéis formados em cursos de segunda linha, sem maior experiência
jurídica e notório saber".
Não há dúvida, por conseguinte, que se "o Senado não tiver disposição
para cobrar sólida formação jurídica e coragem de rejeitar indicações
medíocres, ele estará comprometendo as
instituições."
Grita aos céus, portanto, que,
dados os antecedentes em tela, há poucos motivos para otimismo.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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