Aquela
velha máxima de que a verdade sempre aparece ao final, pode provar-se confiável
ao cabo, embora não seja, decerto, garantido que, ao contrário das histórias,
ela vá aparecer por fim transluzente e vitoriosa.
Em
artigo publicado pela Folha de S. Paulo - Bolsonaro e o vírus, enfim sós - o jornalista Janio de Freitas nos leva ao
conhecimento verdades relevantes, que me apresso em levar ainda além para que
delas também se inteirem os leitores do meu modesto blog, dada a circunstância de que podem talvez estender-se, em
certos casos, ainda além da Taprobana.
Leitor amigo, não sei se porventura hajas votado na chapa vitoriosa de
Jair Messias Bolsonaro, o que não é o meu caso. O propósito das assertivas a
seguir é o de apenas dar uma ideia de o que devas esperar da chapa encabeçada
pelo acima citado.
"O veto de Bolsonaro aos socorros
aprovados no Congresso para os indígenas, medidas e auxílios materiais
singelos, é de baixeza inominável. É condenação, por meio apenas de ligeira
canetada, à morte e ao sofrimento de indefesos. Crime.Ainda não chegou aos
indígenas, mas a Amazônia e sua
defesa começam a receber do mundo mais do que palavras queixosas e românticas.
A floresta arde, em recordes de fogo. Sem estar ainda no mês(...) mais
incandescente, agosto.
"O vice Mourão caiu na armadilha e, feito responsável pela Amazônia,
vai arcar com os futuros ataques que seriam para Bolsonaro. Mourão tem o
título, o poder de fato foi deixado com o maléfico Ricardo Salles que como
ministro do Meio Ambiente, tem vocação para penitenciário.
"Bom, Mourão prometeu a empresários 120 dias de trégua no fogaréu, no
desmatamento e no garimpo.E depois? Depois nada, nem haverá depois, porque não
haverá trégua. Salles desmontou os serviços de preservação, vigilância e
repressão. Dois ex-coordenadores de Fiscalização Ambiental do Ibama, Renê Luiz de Oliveira e Hugo Loss,
deram valentes depoimentos sobre a ação nefasta de Salles e Bolsonaro contra o
combate a madeireiros, incendiários e garimpeiros. O governo não está do lado
da Amazônia, como não está do lado do combate à pandemia.
"A maior diferença entre
Bolsonaro e o coronavírus é que o segundo não tem aliados, nem generais a
aplaudi-lo e protegê-lo."
(
Fonte: Folha de S. Paulo, excertos de artigo de Janio de Freitas ).
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