Querendo
à força virar medicamento recomendado - apesar de não ter padrinhos médicos de
confiança (a OMS não lhe dá o placet) -
e doados pelos EUA e a empresa Novartis ao Brasil supostamente para o combate à
Covid-19,cerca de três milhões de comprimidos de hidroxicloroquina pode virar
gasto extra dos Estados na pandemia.A droga carece de ser fracionada e o
Ministério da Saúde quer que governadores assumam a despesa - ou seja o 'agrado'
do presidente Trump a Jair Bolsonaro acabou por se torna, na visão de gestores
locais, em "um presente de grego".
Como as drogas entraram no país
em frascos com cem comprimidos, será preciso separar a dose exata indicada
para pacientes do novo coronavírus - e além disso embalar o produto em caixa
específica. Esse presente "de grego" eis que o medicamento não pode
ter contato com o meio externo e o processo precisa ser supervisionado por
farmacêuticos.
A sugestão para os Estados assumirem custos do fracionamento foi feito
em reunião na última sexta, 17, pela equipe do ministro interino Eduardo Pazuello.
A ideia não foi do agrado dos secretários municipais.
Esse capricho de Trump e Bolsonaro da hidroxicloroquina - re-médio que,
como se sabe, não tem aprovação farmacológica, fica um pouco salgado para o
estados, que ainda tem de pagar a conta da embalagem, e que ainda por cima fica
um pouco salgado demais,atendida a circunstância de que sequer tem placet
medical...
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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