O
governo Bolsonaro, no caso representado pelo Vice, Hamilton Mourão tentou tirar
do governo a responsabilidade pelo aumento das queimadas e do desmatamento na
Amazônia.
Ao lado do Ministro de Meio Ambiente - que é a própria antítese de
ministros do passado nessa pasta - o Vice-presidente repetiu a tese de-fendida
pelo Presidente Jair Bolsonaro, de que o interesse estrangeiro na Amazônia
refletiria posições comerciais. Depois do longo apoio dado por diversos países
europeus à defesa e à preservação da Amazônia, a posição do atual governo
constitui ulterior contra-senso, em nada crível pelo longo apoio que nos têm
prestado no passado diversas nações europeias no capítulo.
Há certas posições dos governos de
direita, como é o de Bolsonaro, que são repetidas ad nauseam, a despeito de constituírem contra-sensos factuais e
jurídicos, como o de defender 'maior integração' à sociedade dos silvícolas. O que o governo atual deveria assumir é a defesa dos indígenas, os protegendo do garimpo ilegal, assim como aumentando, v.g., em nossos antecessores suas defesas contra o coronavírus.
Por outro lado, há que cumprir os compromissos com o Acordo de Paris e a
Lei do Clima, segundo cobram os fundos, a par de mais transparência nos atos
do Governo Bolsonaro em prol do meio ambiente.
(Fonte:
O Estado de S. Paulo )
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