É
notória a intervenção russa - leia-se gospodin
Putin - nas eleições americanas de 2016, o que se deve prima facie ao ódio que o presidente russo votava a Hillary
Clinton, a candidata democrata, derrotada por uma conjunção de intervenções
bastante suspeitas, como a do então diretor do FBI Jim Comey, que mandara às
portas da eleição para o Congresso americano estranhíssima comunicação oficial
sobre mais um exame pelo FBI dos e-mails
de Hillary Clinton, a 28 de outubro, em outro computador. Embora mais tarde se
saberia, que nada fora encontrado
nesse novo computador, a má-fé da
comunicação literalmente às portas da eleição fica revoltantemente clara.
Trump
agora, com a hübris da presidência,
resolveu desconsiderar lições do seu modelo político Richard Nixon, o que o levou
a perdoar a sentença de prisão de seu amigo Roger Stone, condenado por obstruir
uma investigação do Congresso ligada à suposta
conspiração russa nas eleições de 2016. Ora, era isto justamente que lhe
encareciam os assessores mais próximos: não
beneficiar um aliado político em um caso como aquele, e assim cruzar uma linha
que o próprio Nixon, no drama de Watergate, não se atrevera a cruzar.
(
Fontes: O Estado de S. Paulo, What Happened, de Hillary Clinton )
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