Se
não me engano, foi a única Palma de Ouro ganha pelo cinema nacional brasileiro,
em Cannes. Leonardo Villar - que ao
morrer, beirava os cem anos (1923 - 2020) - soube encarnar em maravilhoso
desempenho esta obra prima da 7ª Arte.
Ele representou com singular força o
personagem emblemático do Pagador de Promessas. Peço vênia para discordar da suposta morte do
pagador de promessas.
Villar foi-se, com as nossas homenagens.
Sem embargo, o personagem que criou, ficará para sempre na nossa
memória nacional.
A força telúrica que a sua
interpretação lhe transmitira é um símbolo da nacionalidade e da fé brasileiras,
que um cura ignorante não poderia jamais contrariar, como o próprio enredo
desse grande filme da nossa Terra o demonstra com a força das raras obras
primas da Sétima Arte.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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