Angela
Merkel e a CDU parecem estar a atravessar o último espaço de caminho. Há uns
tempos atrás, depois de enfrentar diversas crises, e o seu nível de confiança
do eleitorado despencar nas consultas, ela declarara que não mais iria concorrer às eleições em 2021. A crise da
migração na Europa a levou a admitir um número de emigrantes que o eleitorado
julgara excessivo - cerca de um milhão.
No
entanto, com a crise nos socialistas da SPD, assim como respostas
decepcionantes de eventuais sucessoras
suas, essa pausa concedeu aos cristãos democratas um tempo de espera, em
que a experiente Merkel pôde
demonstrar que as suas respostas perante
as diversas crises -inclusive a sanitária - a par de lhe mostrarem não só a
têmpera, mas também a comprovada experiência.da antiga líder acabou por transmitir
ao eleitorado alemão uma renovada
confiança. Dessarte, consultado pelas
pesquisas de opinião, 82% do eleitorado germânico manifestou um inusitado quociente de apoio à Chanceler, ao expressar a sua
avaliação de que a Merkel realiza o próprio trabalho de forma muito boa e satisfatória.
Nada como a experiência, temperada pela coragem de tomar as decisões
tidas como as melhores para o país. O
bom senso e a prudência caminham de
forma a infundir confiança no eleitorado.
(
Fontes: Folha de S. Paulo )
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