Após se reunir com o vice, general
Hamilton Mourão, há duas semanas atrás, um grupo de executivos do setor privado
irá recorrer agora aos bons préstimos do presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia(DEM-RJ), para pressionar por uma pauta de desenvolvimento
sustentável contra o desmatamento da Amazônia. O encontro será pelas regras da
pandemia, e, portanto, virtual, para hoje, 28 de julho, às 9hs.30
Os
sete executivos confirmados para a reunião
integram o movimento de líderes do setor empresarial brasileiro,ligado
ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS),
São
representantes de grandes companhias, com peso relevante na Economia: Domingo
Lastra (presidente da ADM); Horácio Láfer Piva (conselheiro da Klabin); Leila
Melo (diretora do Banco Itaú); Marcos Matias (presidente da Schneider); Otávio
Carvalheira (presidente da Alcoa) Patrícia Audi (vice-presidente do Banco
Santander); e Tânia Cosentino (Ceo da Microsoft).
Do
lado das Associações estarã a presidente
do Cebds, Marina Grossi, e os presidentes do Instituto Brasileiro de Árvores
(Ibá) Paulo Hartung, e da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello
Britto.
Na pauta de reivindicações estará o aperfeiçoamento da legislação de
regularização fundiária e a proposta de criação de um mercado de carbo-no no
Brasil.
Ao vice-presidente Mourão, que
preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, eles pediram, no último dia dez,
o fortalecimento das ações de combate ao desmatamento na Amazônia e em outros
biomas. Pediram também para participar
da implementação de políticas que induzam a uma retomada verde da economia,
para cenário de baixo carbono. E destacaram que o desmatamento ilegal prejudica
os negócios e a imagem do Brasil no exterior.
"A principal fala dos
empresários é que o desmatamento não deve ser mais tolerado. Foi falado muito
dos investimentos que a gente pode estar trazendo. Todos frisaram a questão do desmatamento. Por isso acho
importante Mourão ter assumido 100% do compromisso contra o desmatamento", disse Marina Grossi na coletiva de imprensa
após a reunião com o vice-presidente da República, no último dia dez de julho
corrente.
(Fonte:
O Estado de S. Paulo)
Observação
do Blog
Enquanto o senhor Ricardo Salles
for o Ministro do Meio Ambiente, todas essas assertivas de Sua Excelência o
Senhor Vice-Presidente terão, data vênia, um valor muito relativo, e se
me perdoam, tendente para zero. O senhor que durante a reunião ministerial -
que em boa hora o Ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, mandara
tornar do conhecimento público- ,e que declarou que se precisava aproveitar do
momento da pandemia para passar a boiada sem levantar a atenção da opinião pública,
é uma pessoa que é objetivamente contra o Meio Ambiente. Não importa
qual o pensamento a respeito do seu Chefe imediato, mas é do interesse nacional
e, portanto, do bom Povo brasileiro que
devamos livrar a nossa Terra, e, em especial, tanto a Amazônia, quanto o
Pantanal e a Mata Atlântica, da presença do senhor acima referido no Ministério
do Meio Ambiente.
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