A Oposição tenta conseguir as dezessete
assinaturas necessárias para interromper o recesso dos vereadores (previsto
até 1º de agosto) e convocar sessão extraordinária para discutir o impeachment do prefeito Marcelo Crivella.
A base governista, para tentar
demonstrar poder, buscou apresentar pedido próprio de sessão extraordinária.
A ideia não funcionou. Com efeito, a
oposição foi mais rápida na corrida e conseguiu antes os votos indispensáveis
para dar entrada logo no pedido.
Com essa v
itória inicial, o impeachment de
Crivella começará a ser discutido amanhã, doze de julho corrente, a partir das
catorze horas.
Para que a sessão seja aberta amanhã, faz-se necessária a presença no
plenário de dezessete vereadores.
Esse quorum deverá ser facilmente
obtido.
O
desafio da Oposição é outro: reunir os 34 dos 51 votos necessários para levar
o impeachment
adiante.
A Lei Orgânica do Município
estabelece que todo o processo, da abertura até a confirmação do afastamento
definitivo, necessita de duas votações: nelas é preciso obter pelo menos dois
terços dos votos.
Consoante aqueles vereadores que
querem o afastamento de Crivella, nos cálculos mais otimistas, hoje está
garantido o apoio de 22 nomes, podendo chegar a 25 nomes.
Por
outro lado, o Governo contabiliza ter, pelo menos, trinta votos contrários ao
afastamento.
Segundo o vereador Paulo Pinheiro, do PSOL, "nós
precisamos de 34 votos, é o momento de a Casa sair de trás do muro.É preciso
que os vereadores falem, se acham que o prefeito está sendo perseguido, ou não.
Tem que dar a cara a tapa, não tem como se esconder."
(
Fonte: O Globo )
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