As marchas se sucedem
nos Estados Unidos e aumenta o repúdio à
Administração Trump. Note-se que se fala de repúdio e não de simples contestação ao ruinoso governo de Donald
Trump.
É de assinalar-se que o protesto em
Washington começa em frente à Casa Branca, como se se desejasse apontar a causa
do mal que aflige o país. Pois a infame sugestão de Jeff Sessions, Secretário de Justiça de Trump, não germinou no ar,
mas no ambiente palúdico dessa Administração, que parece fremir de prazer
quando tem oportunidade de fazer o mal, como ao ensejo da infame ideia de
separar as famílias, sem deter-se instante sequer em sopesar o sofrimento que
causaria à genitora, mas, sobretudo, a uma criança, separá-la da
própria mãe, como no caso do menino brasileiro, de que me ocupei em blog recente.
E qual o motivo de tantas monumentais
passeatas, da difusão dos protestos, e da indignação popular?
Separar adrede o filho da genitora
não é um ato gratuito, porque gera demasiada angústia, profundo recalque, e a
insegurança extrema de quem se vê em ambiente hostil, rodeado por seres
estranhos, que semelham regozijar-se com a angústia da criança.
A Trump, viria essa estranha dádiva
de uma figura inventada por Obama - a quem faltara o bom senso ao nomear, ele
um democrata negro, a um posto de relevância como o de diretor do FBI, a James
B. Comey, ainda por cima republicano, que iria deleitar-se em lançar armadilhas
para a candidata Hillary Clinton, até o infame ponto na vigésima quinta hora de
atiçar no incauto eleitor a suspeita de atroz deslize de parte da democrata, ao
mandar pressuroso ao Congresso mensagem de possível trapaça de Hillary - e logo
na ocasião dos chamados eleitores antecipados - que poderia encontrar-se no
computador do marido afastado de Huma Abedin, a competente secretária da
candidata democrata. Nada, por certo, foi dito ou escrito quanto a possível
infração. Mas anunciar ao mundo ao abrir-se o período dos eleitores
apressados sem nada dizer, mas deixando tantalizante pairar a dúvida que algo
contra Hillary pudesse ser afinal encontrado?
Qui
se ne frega (quem acaso se importa) dizem os meus amigos italianos, quando
ocorre um caso similar a esse ? No entanto, a má-fé dessa figura malévola de James Comey cuidaria de levantar a
suspicácia do eleitor: quem sabe não aconteceria agora o escândalo do soez truque
por fim descoberto em tricky Hillary?
Que me perdoe o leitor se retorno
a essa caverna em que germinaram os males que acabaram com as esperanças da
maioria do Povo americano - pois, também neste caso Hillary, a candidata
perdedora, a quem Trump queria ver na cadeia (imaginem gente, logo ele que tem
tantas no seu rastro...) venceu (como Albert V. Gore) no cômputo do sufrágio
popular, e é derrotada pela vagante abstração do século XVIII. E só para
terminar essa historieta com final ruim, o ignorante D.Trump, nervoso diante da possível
derrota, chega a dizer que os sufrágios a mais de Hillary tinham vindo de eleitores
ilegais, que atravessaram a fronteira para votar na democrata...
Bem-feito para a
América - como diz a gente da terra - se se apega a um procedimento obsoleto,
inventado na época das carruagens, para um país continental como os Estados Unidos
da América...
(Fonte:
memórias de uma noite de apuração, trazidas para insones espectadores pela
CNN)
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