Os protestos contra a ditadura de
Ortega começaram em 18 de abril. A violência sandinista na tentativa de
repressão do Povo nicaraguense já chega a 264
mortes, o que expressa o furor sanguinário do ditador Daniel Ortega,
empenhado em sufocar o levante democrático.
Ainda segundo a CIDH (Comissão interamericana de Direitos Humanos) desde o início
da brutal repressão pelo governo Ortega às manifestações de protesto, cerca de
1,8 mil pessoas ficaram feridas nos
protestos.
Ontem, dia onze de julho, o
secretário-executivo da CIDH, Paulo Abrão, apresentou informe sobre a situação nicaraguense ao
Conselho permanente da Organização dos Estados Americanos.
A revolta popular e os protestos
começaram contra as malogradas reformas da previdência e daí passaram a movimento pela renúncia do ditador
Ortega, depois de onze anos no mando, fundado em acusações de abuso de poder e
de corrupção.
Não obstante as tropelias que
sofreu, a Igreja Católica nicaraguense decidiu ontem continuar como mediadora
do diálogo entre governo e oposição. Com efeito, a Igreja Católica sofreu
agressão de parte de grupos governistas e paramilitares. Com efeito, na 2ª feira, grupos
invadiram de forma violenta a Basílica
de San Sebastián, em Diriamba, onde eclesiásticos haviam chegado para apoiar
manifestantes que se tinham entrincheirado no domingo para se proteger da violenta
repressão das forças pró-governo.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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