Talvez, agora seja para valer. Depois de bater em muitas portas, a delegacia
de homicídios investiga a relação entre dois milicianos presos ontem, 24 de julho, com o assassínio de
Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em catorze de março, no Estácio (centro do Rio de Janeiro).
A polícia civil prendeu o
ex-PM Alan de Morais Nogueira, o
Cachorro Louco, que estaria no carro com os assassinos da vereadora Marielle e
de seu motorista, Anderson. Nogueira é
suspeito de integrar a quadrilha do miliciano Orlando Oliveira de Araujo, o
Orlando de Curicica. Preso desde outubro de 2017, ele vai responder pelos homicídios de Guapimirim e com mandante
da morte de Marielle.
Alan de Morais Nogueira, ex-PM,
apelidado de Cachorro Louco, estaria no carro clonado com os assassinos de
Marielle. No entanto, ele está preso por ser acusado de dois assassínios em
Guapimirim.
Já Thiago Bruno Mendonça, é
acusado de matar assessor informal do vereador Marcello Siciliano (PHS) e
permanece preso desde 29 de maio p.p. Foi ele quem teria clonado o carro empregado na liquidação da vereadora
Marielle Franco.
Como o jornal O Globo revelou
em maio último, a testemunha-chave (o delator) disse em depoimento à polícia,
ter ouvido conversa de Orlando de Curicica com o vereador Marcello Siciliano (PHS)
num restaurante no Recreio, em junho de 2017 (já referido anteriormente). Na
conversa, Siciliano teria dito e bem alto: "Tem que ver a situação de
Marielle. A mulher está me atrapalhando." Mais tarde, ele teria completado, olhando
para o ex-PM, Alan de Morais Nogueira (Cachorro Louco): 'Precisamos resolver
isso logo."
A testemunha-chave disse
ainda que Alan estaria com outras três pessoas no Cobalt, do qual partiram os
tiros que mataram Marielle e Anderson. O
vereador Siciliano nega participação no crime, assim com Orlando de Curicica (Orlando Oliveira de Araújo). Este
último também nega. Assinale-se que a vítimas do duplo homicídio em Guapimirim
são o PM José Ricardo da Silva (5º PM), e o ex-PM Rodrigo Severo Gonçalves. Os
dois também faziam parte do bando de Orlando de Curicica, e foram as vítimas na
que já tinha sido alvitrada como típica "queima de arquivo".
(
Fonte: O
Globo )
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