Manifestações palestinas voltaram a
provocar violenta reação de parte do exército israelense. Com efeito, recorrendo aos próprios fuzis, a força armada de Israel matou estupidamente
a dois seres humanos - um menor palestino de catorze anos, além de um outro
manifestante adulto, também palestino. Mais trinta e cinco palestinos ficaram
feridos por essa estranha política do governo de Netanyahu, que reprime os
protestos no enclave de Gaza com armas de fogo.
A repressão israelense, por estúpida
e abusiva que seja - pois um país que se
diz civilizado não recorre a esse tipo brutal e fascista de reação - deve ser
condenada nas instâncias internacionais competentes, pois, pasmem senhores, a
gente palestina é humana e faz jus ao tratamento condizente.
Estranha sobremaneira mais do que o
modo cruel e impróprio - só aplicável a animais ferozes - que as instâncias
israelenses emprestam a esse peculiar e violento diálogo com um Povo, a que submete a condições infra-humanas, e é ainda
mais objeto de indignada surpresa e revolta que os altos foros dos órgãos
competentes na área multilateral dos Direitos Humanos nada façam a respeito,
outorgando na prática a Benjamin Netanyahu e à sua tropa espúria virtual
licença para matar os próprios semelhantes, sobre quem recai a má sorte de
serem seus vizinhos.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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