Pelo menos dez pessoas
ficaram feridas neste fim de semana quando os sólitos desconhecidos dispararam
contra marcha de manifestantes que exigiam a deposição do
presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
Esse grave incidente ocorreu em propriedade
particular, invadida pela súcia paramilitar de Ortega.
Não se detém o levante que a máfia
sandinista há meses intenta abafar.
Mais esse tiroteio ocorreu quando
um grupo de manifestantes - que participava da "Marcha das Flores",
que clama pela pronta renúncia do ditador Daniel Ortega - tentara entrar na
Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua - em apoio aos estudantes que lá se
acham entrincheirados.
Justiça é o que clama o Povo
nicaraguense. Ilustrando a bárbara violência do regime sandinista, os
demonstrantes populares exigem justiça pela morte de vinte crianças, nos
últimos sessenta dias, em meio à brutal repressão pelo governo Ortega.
Nesses dois meses se registram
mais de 220 vítimas fatais.
Entre os casos que mais chocaram a população,
está o de um bebê de cinco meses que foi queimado vivo em incêndio criminoso na
própria residência familiar. E ainda no campo infantil, o caso de um menino
baleado na cabeça em rua de Manágua. Em ambos as ocorrências, as famílias
enlutadas apontam como autoras as forças da ditadura de Daniel Ortega.
Perguntado acerca dos motivos
que o levavam a arriscar a vida, assim se expressa estudante de quinze anos, com
o rosto coberto por máscara: "Estou aqui porque quero ver livre a minha
Nicarágua". E acrescentou: "Doi que jovens como eu tenham morrido,
mas devemos continuar lutando para derrubar o ditador."
O movimento revolucionário se
espraia por toda a Nicarágua. Em outras cidades, como León, no norte, e Masaya,
no sul, que são os centros urbanos segundo e terceiro em importância na terra
nicaraguense, também foram realizadas marchas da "Aliança Cívica pela
Justiça e Democracia", a qual reúne a sociedade civil. Em um formato já tristemente costumeiro,
grupelhos de gente encapuzada e fortemente armada - cães de fila do ditador
Ortega - tentaram insuflar o pânico durante as ditas manifestações pacíficas.
É o embate do Povo nicaraguense, cansado e
revoltado por causa da podre ditadura dos Ortega. Nesse contexto, a "Marcha das
Flores" foi a primeira na capital
Manágua desde trinta de maio,
Então, nessa data, outra
manifestação, em solidariedade às mães de jovens mortos nos protestos, foi
atacada por policiais e paramilitares, a soldo da súcia dos Ortega. Dezoito
mortos jaziam no chão, ao cabo de mais esse choque, dos que defendem a
liberdade contra o bando criminoso que busca, a despeito da manifesta vontade
da Nação, enojada pela corrupção e desmandos da quadrilha dos Ortega.
O dobre do Sandinismo
pode ser ouvido e sentido em cada esquina da Nicarágua.
O Povo nicaraguense está
cansado diante da insolência e da crueldade dos sequazes do sandinismo, que,
como todos os rótulos carcomidos pela exploração da respectiva gente pacífica e
laboriosa, já farta da avidez da camarilha sandinista, não mais se detém diante
da intimidação e dos sangrentos atos de um governo podre, que se recusa contra
toda a evidência da geral condenação pela gente da Nicarágua, a acatar tal veredito e partir em paz.
Só os cegos pela ambição podem pensar que resta ao bando
sandinista alguma esperança em prevalecer.
Pela força de vontade e da
própria resistência do Povo da Nicarágua, a despeito de todos os crimes da
canalha sandinista, estão contados os dias do infame regime que buscou
escravizar a boa gente nicaraguense.
Já se entrevê um futuro
melhor, cujas estacas hão de aniquilar as criminosas ameaças dessa maldita governança, enquanto desaba a
infame quadrilha dos Ortega.
(
Fonte: O
Globo ).
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