A cruel e bárbara
repressão pela ditadura de Daniel Ortega dos protestos populares na Nicarágua
tem aumentado tais manifestações ao invés de diminuí-las.
A par disso, antigos membros do
sandinismo - que derrubara em 1979 a ditadura de Somoza - abandonam o regime,
como Mejía Godoy, que agora participa das passeatas contra o autoritarismo de
Daniel Ortega, e de sua esposa, e vice-presidente, Rosario Murillo.
Nesse sentido,
em entrevista ao jornal El País,
Mejía Godoy declarou que nada tem de pessoal contra Ortega, mas sim contra o
que ele representa, que é o apocalipse da
Nicarágua.
No
intento de aferrar-se ao poder, a ditadura de Ortega perdeu qualquer medida no
que tange à repressão, com as mortes superando as duzentas vítimas. Por outro lado, os prejuízos
econômicos causados pela crise superam o bilhão de dólares, o que para um país
pequeno como a Nicarágua implica em enormes danos para a nação centro-americana.
Igualmente
por força da crise, cerca de 150 mil pessoas podem ficar desempregadas, o que
não é pouco em estado com pouco mais de seis milhões de habitantes.
(
Fonte: artigo de Clóvis Rossi na 'Folha de S. Paulo'.)
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