Em
partida sucessiva ao jogo do Brasil com o México, a equipe do Japão, por algum tempo, logrou estar ganhando por dois
a zero da Bélgica.
Via-se a alegria (e o orgulho) dos
jogadores nipônicos de estarem vencendo uma importante esquadra
européia. De outra parte, o desalento do
time belga, ao pilhar-se perdendo por diferença de dois gols de um team sem
maior tradição em grandes torneios de futebol.
O que
se reservava para essas duas equipes era a inesperada virada, com os belgas, a princípio diminuindo a
diferença, depois empatando e um pouco mais tarde, no que os gregos chamam peripécia (peripeteia), os japoneses descobrindo-se de retorno à
consueta desvantagem no placar.
Do
júbilo da conquista inesperada sobre os belgas, eis que o jogo se
transforma rapidamente na vitória
ameaçada, que não tarda em virar empate, e pouco depois, afundar-se numa
derrota por três a dois.
A
história de fadas de um espetacular
triunfo do Japão, com tão pouca bagagem no futebol - e se via o
contentamento do time nipônico com o
escore surpreendente e a consequente maravilhosa vitória - tudo isso, de
repente esfarinhar-se de doce sonho para
um amargo pesadelo que os lança de volta na brutal, sádica realidade de resultado que lhes apaga qualquer ilusão e os faz retornar às agruras do destino reservado às equipes que
se agarram à esperança, malgrado tudo que lhes diga o retrospecto.
( Fonte: Rede Globo )
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