quarta-feira, 9 de maio de 2018

Trump rompe Acordo nuclear


                              

          Com o apoio de um único país[1], ainda que satélite do hegemon Estados Unidos, Trump voltou a contrariar não só todos os detentores nucleares, mas também o próprio mundo que teme as 'dádivas' de qualquer poder atômico.
          Com isso, ele terá o prazer de desfazer a principal obra internacional do  antecessor Barack H. Obama, com o anúncio da possível normalização do desvairio atômico.

         Donald John Trump, o arquétipo do medíocre ricaço estadunidense, com essa nova desastrada e nefasta destruição,  pensa cumprir mais uma promessa de campanha.

          Parabéns aos Estados Unidos que mantêm disposições que são anátema contra a verdadeira democracia (guardando relíquia do século XVIII como determinante de falsas vitórias presidenciais, porque estão na contra-mão da vontade do Povo - já em época recente, dois desses monstrengos eleitorais tornaram-se presidentes, e, diga-se de passagem, que presidentes!...)

          Falou-se e muito se escreveu sobre o decline americano, anunciado por George W. Bush - um dos que ganhou com o voto da Suprema Corte - e a ruinosa guerra contra Saddam Hussein para estabelecer a democracia no Oriente Médio... Ao cabo desse inominável conflito, onde estão os bilhões perdidos pelo Tesouro e Povo Americano?  E a velha decadência, de que nos falou Spengler, ao cabo da Grande Guerre?  Estarão nas pilhas de livros escritos sobre esse declínio americano, com os galpões vazios e as main street desertas?


          E agora José?  Que más surpresas ainda nos reserva Mr Trump?






( Fontes: Carlos Drummond de Andrade, Oswald Spengler, George Packer )


[1] Israel,  de Benjamin Netanyahu.

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