sexta-feira, 18 de maio de 2018

Colcha de Retalhos F 27


                        

Onze brasileiros acusados de promover E.I.

             O Ministério Público Federal (MPF) denunciou onze brasileiros, pela formação de organização criminosa, e por promoção do Estado Islâmico (EI) no país.  Para o MPF, houve tentativa de recrutar jihadistas, para se juntarem ao grupo terrorista na Síria, discussões sobre atentados no Brasil, e planos de formar uma célula nacional do EI.
              Cinco dos envolvidos também respondem pelo crime de corrupção de menores, que teriam sido recrutados pelo grupo.
              A denúncia é resultado da Operação Átila, da PF, que correu em sigilo até março. Ao menos sete pessoas foram detidas desde outubro, e outras deram depoimento após condução coercitiva.
                Dois envolvidos permanecem presos preventivamente. Jonatthan Sentinelli Ramos, de 23 anos, cumpria pena por homicídio e se comunicava por celular dentro do Complexo Penitenciário de Bangu. A Justiça determinou-lhe a transferência para a Penitenciária Federal de Campo Grande, de segurança máxima, onde está Wellington Costa do Nascimento, de 46 anos. Os demais respondem em liberdade.

Denúncia mostra plano de atentado no carnaval

              Segundo o MPF, alguns dos onze acusados  de promover o E.I. no Brasil planejavam  um atentado terrorista  no país. Entre as evidências estão instruções para o fabrico de explosivos encontradas no celular de Wellington Costa do Nascimento.
                Outro indício seria uma troca de mensagens pelo celular entre Jonatan da  Silva Barbosa e  Brian Alvarado - um peruano que não está entre os acusados. No diálogo, eles discutem um ataque no carnaval.
                  Na conversa, Brian sugere uma ação no Rio inspirada no ataque à Ponte de Londres, em 2017, quando três terroristas do EI atropelaram e esfaquearam pedestres na capital inglesa, matando 8 pessoas, e ferindo 48, Jonatan, no entanto, argumenta que o carnaval de Salvador "teria mais pessoas" .


O Presidente Correa montou sistema para Assange

                        O governo de Rafael Correa organizou sistema de espionagem  de   US$  5 milhões para proteger e dar apoio a Julian Assange. Isto acabou intervindo nas comunicações da embaixada em Londres, segundo revelou o jornal Guardian. 
                         No entanto, o atual Presidente Lenin Moreno encerrou o programa e considera  Assange um problema. É de notar-se que Lenin Moreno era vice de Rafael Correa, e pelo empenho deste foi eleito posteriormente para sucedê-lo. 
                         Em seguida, a relação entre Rafael e Lenin desandou. É de supor-se que a situação de Assange, como asilado político e também observador, se tenha complicado, pela citada deterioração na relação dos dois Presidentes.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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