domingo, 20 de maio de 2018

O Vácuo na Venezuela chama-se Maduro


                                   
          Hoje é dia de eleição na Venezuela. Podem constar outros nomes, mas na verdade há o candidato único. O que pode oferecer ao povo venezuelano esse nome que convive com a hiperinflação, em um país com a economia em frangalhos?
          Os jornais dizem que milícias vão às favelas para convencer o eleitor a votar nesse caminhoneiro, que Hugo Chávez adotara como sucessor.
          A Venezuela chavista é um país de fachada, falsa democracia, onde os chamados 'coletivos' reinam.
          Essa herança pode ser aplaudida por ignorantes estrangeiros, mas o chavismo trouxe a miséria para a terra de Bolívar.
          Os meios empregados pelos gangsters de Maduro são simples.  A fuga e a negação são os métodos prevalentes, sob o complemento da fraude. A Assembleia Legislativa tem maioria da Oposição?  Pior pra ela, pois Maduro produz a Constituinte das favelas, e a 'elege' com esmagadora maioria chavista, e pouca importa que seja numa votação que até mesmo a firma européia que instalou o sistema de computação a declare fraudada!
            O 'recall' estava na Constituição trazida por Chávez, mas essa votação ía mal para Maduro. Então ele foge dela e prefere conviver com a tal Constituinte fajuta, presidida por Delcy Rodriguez!
             Hoje é dia de eleição na Venezuela. Pouco importa que a maioria da gente não queira votar. Haverá sempre urnas para serem abarrotadas de falsos sufrágios, no modelo árabe, que nada representam, alem da vontade do ditador. 
              E para ele, só conta o resultado. Nada mais interessa. Há anos que a corrupção e a incompetência de Maduro arrasam a Venezuela, mas mesmo assim, como dizem os italianos, chi se ne frega? (quem se importa?) Porque amanhã vai aparecer nas manchetes da imprensa a tal vitória fajuta, que é um deboche para o Povo e, sobretudo, diante da miséria provocada por esse bandido chamado Maduro,  expressão do gangsterismo político, e verdadeiro deboche da Democracia.
                Como será possível alguém cujos feitos são a hiperinflação,  a consequente miséria do Povo - muitos dos quais já votaram com os pés, debandando para Colômbia e Brasil - venha a festejar eleição que é um acinte para a Venezuela?


(Fontes: Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo).

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