domingo, 3 de dezembro de 2017

Ao meu público italiano

                             

      Creio que as visitas da gente da península, com que o Brasil guarda tantas afinidades, têm crescido pela minha defesa do refugiado Cesare Battisti. De toda forma, a própria permanência na Itália e a de meus filhos nos deixou felizes e, sobretudo, duradouras lembranças, pelas muitas afinidades que nós, como povo brasileiro, temos com a simpática[1] gente italiana.

      Os eventuais leitores deste modesto blog terão notado as boas marcas deixadas pela longa estada em Roma, que o destino dividiu em dois períodos, que sempre se assinalaram pela romana e itálica vivência, em que pude verificar, para satisfação própria e pessoal enriquecimento, o quanto têm em comum brasileiros e italianos.  

      Como a carreira me deu oportunidade de viver em outros países, sem querer descer a juízos que, em geral, mais separam do que cimentam,  a minha condição de a um tempo brasileiro, e, por acréscimo, forasteiro, me fez valorizar a permanência nesse histórico país, que tanta presença e simpatia guarda junto à boa gente da minha terra.



[1] E nesse adjetivo, de raízes gregas, vai muito mais sentimento comum de o que em geral traduz esta palavra na linguagem do dia-a-dia. 

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