O imperialismo
chinês (i)
A
China, no passado, foi vítima do imperialismo ocidental.A impera-triz Ci Xi -
aquela que trouxe a sombra da democracia para o seu império - seria uma
presença fugaz, tanto em afastar por um tempo o flagelo das tiranias, quanto em
preservar a independência de um país que era demasia-do grande para não
despertar a imperial cobiça de Ocidente demasiado pujante.
Hoje,
a história é outra. As ditaduras e seus estilos podem mudar, mas a força
acumulada tende a crescer, e a manifestar-se em relação aos vizi-nhos mais
fracos.
Ou
então, em um desvario de quem tem por mercado população que rodeia o
bilhão, transforma a própria frota
pesqueira em instrumento de saqueio dos mares e oceanos, atacando os respectivos
cardumes - lulas, camarões, sardinhas , e todo o pescado que enchia os porões dos barcos de pesca da
África e da Ásia, e que era responsável pelo sustento de pescadores e
respectivas famílias, hoje mal enche os
cestos de quem lhes garantia a
respectiva existência.
Tal
ataque da frota pesqueira chinesa se
explica pelo seu "trabalho", ao esgotar as reservas ictiológicas do
Mares do Sul. Dessarte, tangidos pelo
exaurimento da pesca no seu entorno, a grande frota chinesa se voltou para a
tarefa de 'limpar' os mares não só na Ásia do sul, mas também no Oceano Índico,
e na África Ocidental.
O
imperialismo chinês (ii)
Depois de dominar o próprio território continental e recuperar os
territórios cedidos ao imperialismo ocidental pela então fraqueza da China no século XIX, agora o Império do Meio se empenha
transformar os mares do sul como se fora um espaço chinês.
Além da pesca, Beijing quer ora monopolizar o espaço das ilhas Pratly. Embora se trate muita vez
de meros atóis e arrecifes, o poder
chinês busca transformar ficções - o que seria o espaço entre esses
'territórios' - em mar territorial próprio da China.
As tensões provocadas com os países vizinhos - notadamente Fili-pinas,
mas também outros estados - surgem com crises provocadas por Beijing, que circundar esses arrecifes e ilhotes como
se fossem águas terri- toriais do gigante chinês.
Se o imperialismo chinês não encontrou a mesma facilidade nos seus
intentos ao norte - dada a reação japonesa - mais ao sul a debilidade
relativa dos Estados que têm soberania
sobre tais atóis contribui para avivar o apetite do dragão chinês.
O
caos na Venezuela
Como já foi
referido pelo blog. os centros urbanos
brasileiros ao norte, que colindam com a Venezuela. vem acolhendo as populações locais
venezuelanas, que tangidas pelo caos econômico prevalente naquele país, se
traslocam para o espaço nacional brasileiro,
pela fome e a falta de míni-mas condições existencias na Venezuela
do ditador de fato, Nicolás Maduro.
A par disso permanece o mistério acerca do destino ao opositor Leopoldo
López - de que há cerca de dois meses
inexistem testemunhos fidedignos de que ainda esteja vivo (a última
tentativa da clique Maduro -Diosdado Cabello foi repelida pela família, eis que
a foto que supostamente comprovaria estar esse preso e político de renome ainda vivo não passa de
uma grosseira contrafação ).
Há outras inúmeras indicações -
além da hiperinflação, do caos urbano, da falta de recursos alimentares para
grande do povo venezuelano - a par de uma insurreição generalizada contra a caterva chavista que, enquanto
enriquece à custa do narcotráfico , desmantela as instituições
democráticas através de truques e de
manobras inconstitucionais, como a última de uma "constituinte"
comunal, convocada na marra, e sem
nenhuma legitimidade. Trata-se de uma jogada - para tudo dizer - da altura intelectual , ética e moral da
clique em torno de Nicolás Maduro e de sua quadrilha.
É
preciso ajudar a Oposição Venezuelana a resgatar o seu país e trazer a
democracia de volta, depois de todos esses anos
com Hugo Chávez Frias e Nicolás Maduro e sua quadrilha, de que o
subchefe é o notório Diosdado Cabello.
Não é justo submeter o Povo
Venezuelano às condições criadas pela caterva
de Nicolás Maduro.
( Fonte:
O Estado de S. Paulo )
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