sexta-feira, 19 de maio de 2017

A república da propina ?

                             

        Michel Temer caíu vítima de rudimentar trampa? A tecnologia, hoje em dia, será mero instrumento da área policial, que ora se transfere para os palácios da República?

         Bem disse pessoa que me é muito cara que Temer bem fez ao voltar atrás do projeto de morar no Palácio da Alvorada. Melhor ficar onde está, no Jaburu,  morada dos Vice, livre dos fantasmas da bela residência saída do traço de Oscar Niemeyer.
          A presente crise, que desencadeou outras nas finanças, com a queda na Bolsa, e a concomitante subida do dólar, é lamentável por sua inutilidade. Vivemos na república do gravador e tal não é de agora, se tivermos presente o personagem menor que fizera meses atrás enorme estrago com a própria maquineta.

          Quando tudo pode ser gravado, a cautela é elementar. Já é tempo de corrigir os evangelhos. Agora faz mais sentido : dize-me com quem falas e eu te direi quem és! Ou então: estou rouco de tanto ouvir!

         Pode ser que o ar sério de Michel Temer assuste?  Já o velho ACM o chamara de mordomo de vampiro. Essa aparência grave e as terríveis mesóclises esconderão  sólida mediocridade?  Os que esperam que saiamos logo dessa e que o Brasil - vilipendiado como se não fosse país sério - dê a volta por cima, com o que acabaremos com esse festival de crises,  que servem sobretudo para fazer muito barulho a respeito de nada, ou então para pôr a perder a recuperação e a oportunidade de que voltem os empregos.  Quiçá resolvamos mergulhar em festival de citações?  Que tal procurar um teatro aonde passe a comédia de Shakespeare Much ado about nothing ?
           

( Fontes:  Globo, Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, W. Shakespeare, Muito barulho por nada ).

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