O
Mercosul surgiu como promessa, mas pelas suas regras tem sido mais um estorvo para a ampliação do
intercâmbio com outros grandes blocos, do que propriamente um ativador de
correntes comerciais.
No seu
interior está igualmente um país que
nunca deveria ter entrado. Houve quebra da regra da unanimidade. Urdida por
Dilma Rousseff, ou seu acólito petista, mais pareceu manobra reminiscente dos
tempos das estórias londrinas de cloak
and dagger (manteau e punhal).
Na cínica
truculência de usar a moto-niveladora da suposta cláusula democrática - o impeachment do presidente em funções -
foi o pretexto para suspender um dos membros fundadores do Tratado de Assunção,
o que, em expediente canhestro em que uma aliança de países se declarou mais
igual que o Paraguai com o escopo de quase manu
militari meter à força a Venezuela, então de Hugo Chávez, na organização
para a qual vinha batendo à porta desde muito.
É difícil
saber para o que a Sra. Rousseff serve. Como presidenta, como gosta de
ser chamada, devo reconhecer que pretende ser comandante de nau sem rumo. Pelas trapalhadas na economia
forçou até o Super-Ministro Jaques Wagner
a admitir que foi o governo o responsável pelos déficits e as pedaladas.
Se a sua
incômoda presença e ordens de gastança adoidada obrigam o ex-governador da
Bahia a reconhecer, em mal disfarçada admissão daquilo que todos sabem - i.e., que a sua precipitação fazendária,
ajudada pela dupla de saltimbancos Mantega & Augustin,
criou a maior crise econômica em Pindorama, com este pobre país roçando até a
inaudita depressão - eis que, à vista do festival de calinadas, todas elas
para o maior bem do Povão, me dei conta de que a explicação de tantas
trapalhadas, de tantos exemplos de como Primeiro Mandatário da Nação não
deve agir, está no nome que ela própria se dá, e que é docemente constrangido
goela abaixo e adentro de seus áulicos no Palácio do Planalto e adjacências.
Pois ela
não inventou esse senhor solecismo que é o vocábulo Presidenta ?
Está tudo
aí, minha gente! O que esperar se pode de quem conjumina tal sonoro
bestialógico com que, na própria proverbial delicadeza e escorreita linguagem, ela
resolveu marcar presença na História do Brasil!
Para isso, só cabe um estentórico Olá !
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