domingo, 18 de novembro de 2018

Colcha de Retalhos G 9


                               

Naufrágio  do ARA San Juan   


               Cerca de um ano depois da tragédia do submarino Ara San Juan, o casco da nave foi identificado a 907 m de profundidade.  Segundo a Marinha argentina, a nave implodiu após falhas técnicas.
               Ainda segundo as autoridades governamentais argentinas, seriam remotas as possibilidades de que o Ara San Juan possa ser resgatado. Com 44 tripulantes a bordos, compreende-se as pressões que serão exercidas sobre as autoridades. 
                No entanto, dada a área em que o citado submarino,  parece muito dificultosa a sua recuperação.  O casco do submarino se acha em um desfiladeiro, a 600 km de Comodoro Rivadavia, que é o centro das operações  de busca. A descoberta de ontem,  17 de novembro, se deve a empresa americana, que começara a atuar  no caso  a setembro deste ano, após apelo das famílias.
                 A companhia Ocean Infinity saíra a campo há dois meses e prometera só receber se encontrasse o submarino.
                  A esse propósito, o comandante da Base naval de Mar del Plata, Gabriel Attis, confirmou, horas após a localização dos destroços, que o submarino implodira no fundo do oceano.  Por falhas técnicas,  a pressão externa das águas profundas do Atlântico Sul superara a de dentro da em-barcação.
                   Há compreensível revolta entre os familiares, não só pelas circunstâncias do desastre, mas pelo comportamento das autoridades e do Governo. Segundo o Comandante Attis,  a embarcação foi encontrada com o casco "totalmente deformado", mas sem "aberturas consideráveis".  Imagens mostram que os tubos de torpedos  estão sem as portas externas.
                      Nesse sentido, o naufrágio incentivou avaliação do estado das Forças Armadas  da Argentina.  Depois de uma série de crises financeiras, a Defesa do país tem um dos menores orçamentos da América Latina.
  


Bolsonaro herda 54 demarcações já julgadas                 
                    

                      O presidente-eleito e seu já anunciado Ministro da Justiça, o juiz Sérgio Moro, vão ter pela frente com decisões da Justiça Federal que obrigam 54 demarcações de terras indígenas, o que consumiria (em tese) a estrutura de trabalho da Funai  (Fundação Nacional do Índio) teoricamente pelos  próximos nove anos, dada a sua alegada capacidade de realizar seis demarcações por ano.
                          Contactado pela reportagem de O Globo, o futuro ministro da Justiça, teve o bom senso de asseverar:
                           "Não tenho comentário sobre isso no momento. O governo nem assumiu ainda", observou o juiz Sérgio Moro.
                             Assinale-se que as 54 terras indígenas que precisam ser demarcadas pelo governo federal, conforme sentenças proferidas entre 2007 e 2018, estão em dezesseis das vinte e sete unidades da federação,  abrangendo do Acre ao Rio Grande do Sul.


( Fonte: O Globo )

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