segunda-feira, 30 de abril de 2018

Continua a matança de Palestinos


                                            

        Desde  começos de abril, que hoje finda, se sucedem as  manifestações da revolta palestina diante das condições existenciais prevalentes na Faixa de Gaza.
      
            Ontem, 29 de abril, mais três palestinos morrem em confrontos com soldados israelenses.
       Como o blog tem noticiado, desde o início deste mês de abril, continuam os protestos de palestinos ao longo da fronteira para exigir o direito de retorno de refugiados.
    
        No domingo, dia 29 de abril, conforme fontes israelenses, dois manifestantes palestinos  tentaram adentrar  o lado israelense.   Incontinenti, os soldados dispararam (tal exército não faz tiros de advertência - sejam militares, sejam snipers, eles atiram para matar). Em consequência, mais um palestino morre e o outro, é preso para ser interrogado.
           Mais tarde, no mesmo dia, mais dois palestinos tentam cruzar a fronteira e lançam explosivos.  Dentro da "política" israelense, os dois incontinenti são abatidos e mortos.
           Não surpreende, por conseguinte, que tal 'política' israelense de receber invasores (em geral desarmados) da fronteira a bala, não surpreende decerto, embora a revolta palestina seja mais do que compreensível. Em consequência, desde o início dessa série de protestos, quarenta e dois palestinos foram mortos e cerca de dois mil, feridos pelos disparos (feitos por snipers ou soldados de infantaria).

            Tampouco surpreende que as autoridades palestinas acusem Israel de usar força despropor-cional para lidar com as manifestações e ataques à cerca de arame farpado colocada por Israel na fronteira com a Faixa de Gaza. Como vem sendo descrito pela coluna, a regra é o tiro de fuzil, as mais das vezes visando a região letal.  Nesse aspecto, os ataques dos snipers - verdadeiros bandidos - visam repórteres com vestes e outros petrechos dessa atividade pacífica, que para o assassino sniper é motivo bastante em atirar para matar. Surpreende, nesse ponto, que essa postura bélica criminosa do governo Netanyahu não haja fundamentado as mais do que cabíveis reclamações e ações penais junto ao Tribunal da Haia.

( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

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