sábado, 25 de fevereiro de 2017

Colcha de Retalhos E 6

                                     
Democratas elegem novo chefe              

               O ex-Secretário do Trabalho, Thomas E. Perez foi eleito Chefe do Partido. A inesperada derrota de Hillary Clinton deixara atordoado o Partido Democrata.
           Na primeira votação, Perez teve um voto a menos do total necessário para ser eleito.  A facção mais a esquerda, que favorece o Senador Bernie Sanders, exigiu que se realizasse um segundo turno, o que mostra um ressurgimento, depois do inesperado tropeço de Hillary, da antiga oposição entre apoiadores de Sanders e os da candidata presidencial.
           Já no segundo turno, o candidato de Hillary Clinton ganhou com 235 sufrágios, vencendo o desafiante Keith Ellison  (de Minnesota). Houve muitos protestos na assembléia, mas Perez contornou a situação declarando que Ellison seria o seu vice-chefe.   


A Casa Branca barra órgãos de imprensa


             Para uma reunião de briefing de órgãos de imprensa, foram barrados pelo secretário de imprensa diversos jornais e órgãos de comunicação.
             A decisão, tomada pelo Secretário de Imprensa, Sean Spicer, surpreendeu, por ser totalmente inusitado que se exclua órgãos da imprensa de tais reuniões na Casa Branca.

             Pela sua visão crítica da Presidência  Trump, foram excluídos da reunião a CNN, The Los Angeles Times, The New York Times, BuzzFeed News e Politico.

              Participaram da reunião Breitbart News, the One America News Network, e The Washington Times. Também estiveram na reunião representantes da ABC, CBS, The Wall Street Journal, Bloomberg e Fox News.
             Assinale-se que repórteres de Time Magazine  e a Associated Press também foram convidados, mas preferiram não participar como protesto contra a atitude da Casa Branca.
                Pela inusitada barração de órgãos da imprensa e da tevê, a reunião de Spicer virou um clube do Bolinha de órgãos conservadores.


Crivella esnoba o desfile no Sambódromo  


              Marcelo Crivella já não participara da cerimônia tradicional da chave na abertura do Carnaval. Tampouco irá para a Sapucaí acompanhar o desfile das escolas de samba, como é igualmente de praxe.
               Apesar de todo o sigilo que cercou a operação, a quebra de protocolo chocou a muitos. Sendo o Carnaval a grande festa popular no Rio, e dado o considerável número de convidados que comparece, provoca espécie a maneira com que o Prefeito esnoba a festa, que está no calendário oficial e que é o principal certame do Município (sem falar no número de turistas que para cá vem, atraídos pelo Carnaval carioca).
                Como o Prefeito Crivella é a principal autoridade no município, desperta estranheza que ele  não compareça  à maior festa popular do Rio de Janeiro.

               O Carnaval carioca não é um evento que seja suscetível de ser tratado como festinha de somenos importância. O Carnaval carioca movimenta multidões - além dos próprios partícipes - e por isso não se perde no calendário.
              Por isso, o Prefeito não pode se dar ao luxo de ignorar a maior festa de seu município. Não deve agir como se fosse ocasião que ele possa, de um modo nada amável, solenemente ignorar.
                 



( Fontes:  The New York Times,  O  Globo )




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