quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Fora Maduro e a corja chavista!

                                     
                            
       Se há escândalo em termos de desrespeito às regras democráticas na América do Sul, é o da atual ditadura venezuelana, que além de violenta e incompetente, é um desgoverno afundado na corrupção. Pela sequência de atos contrários ao regime democrático, o presidente Nicolas Maduro, na verdade não passa de tirano que sistematicamente desrespeita espírito e letra da Democracia.
        Em todos os seus atos, a democracia será apenas  disfarce para tentar encobrir as agressões e a violência que o chavismo lhe inflige diuturnamente. Na campanha pelo referendum de que o eleitorado venezuelano está constitucionalmente autorizado a valer-se, se as atas forem depositadas junto à autoridade competente, esse referendum - a que Hugo Chávez se submeteu e venceu - foi dolosamente evitado e postergado n vezes pelo  sucessor Maduro, que tudo fez para que o prazo vencesse e ele, o rejeitado-mor da República,  não tivesse que passar pelas forcas caudinas da soberania popular.

       Por outro lado, várias normas constitucionais tem sido desrespeitadas e mesmo pisoteadas, com o duvidoso apoio de Suprema Corte lotada por militantes chavistas, que se prestam, com o gozo e cinismo que lhes é proprio,  a todas as afrontas do regime à Constituição.
        Além disso, através de forças irregulares os opositores têm sido presos por qualquer pretexto, máxime no caso de que passeatas e  demonstrações venham a ser associadas à oposição.

       O regime chavista, expulso do Mercosul, se arrasta na diplomacia sul-americana como hierarquia destituída de apoio popular, e que apenas se mantém por força da intimidação e da intervenção de formações que ao invés de defenderem a justiça, apenas cuidam de apoiar a liderança chavista, que não recua diante de todas as possibilidades de intimidação das manifestações populares contra o desgoverno chavista. Tal desgoverno que criou a anarquia do desabastecimento e da hiperinflação, viceja na repressão dos líderes oposicionistas e da própria Assembleia, a que o Governo Maduro intenta barrar de toda forma a respectiva vis e o mandato de cuidar pelo respeito das leis e da ordem.

         A democracia, como regime do povo, pelo povo e para o povo, desapareceu da Venezuela. Lá se vê arremedo de ditadura, que barra todas as iniciativas em prol da Justiça e do respeito às normas democráticas, com os respectivos lideres presos na sua maioria (de preferência junto a criminosos comuns). A tal ponto vai a arrogância dessa tirania, sendo tantos aqueles democratas que estão trancafiados em enxovias da ditadura, que estar fora delas pode até ser visto como sinal de conivência com as práticas da ditadura chavista.

            É mais do que tempo de jogar ao chão tal regime corrupto e ilegal, culpado não só por continuado desrespeito à Constituição, mas também pela enorme incompetência, que jogou o Povo venezuelano nas vascas do desabastecimento, dos fora da lei, e da hiperinflação, com conjugação de padecimentos que, em outras terras, já lhe teria determinado e desde muito o próprio inglório fim.      



( Fonte subsidiária:  Venezuela (IPRI/FUNAG) )

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