segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ainda a falta de Teori

                              
   
        Correu o rumor que a Ministra Cármen Lúcia assumiria a responsabilidade de homologar a super-delação dos executivos da Odebrecht, o que seria feito ainda no recesso judiciário, que vai até o dia 31 de janeiro.

        Sem embargo, ministros do STF ouvidos pela imprensa criticaram a possibilidade de Cármen Lúcia avocar para si a homologação  da super-delação de executivos da Odebrecht, ainda no recesso judiciário.
        Alegam tais fontes que a homologação antes da conclusão do trabalho dos juízes auxiliares deixaria o processo vulnerável a questionamentos legais. Criaria a chamada insegurança jurídica.

        Nesse sentido, a solução pode encaminhar-se para a redistribuição imediata. No entanto, semelha pouco provável que o método do sorteio venha a ser o preferido.
        É  questão demasiado importante para ser deixada aos caprichos de uma fortuna... cega.

        Como aponta o regimento do Supremo, a redistribuição do processo pode ser feita "se o requerer o interessado ou o Ministério Público". Como o interessado direto infelizmente desapareceu, a alternativa cabe apenas ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. O Globo anuncia, a propósito, que o PGR deverá encontrar-se nesta jornada com a Presidente Cármen Lúcia, para debater a questão antes de decidir se fará o pedido de urgência.

          A notar, outrossim, que antes de conversar com Janot, o primeiro contato da Presidente Cármen Lúcia deverá ser com o ministro-decano, com quem ela costuma aconselhar-se  em todas as decisões mais polêmicas. Celso de Mello que integra a segunda turma, responsável pela Lava-Jato, era o ministro revisor de Teori Zavascki.


( Fonte:  O  Globo )

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