sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Taxistas contra os Aplicativos


                          

         Os táxis amarelos - na verdade, os tradicionais - vem sofrendo há tempos a concorrência  do uber e de outros aplicativos. Costumo em geral servir-me do transporte usual em terra carioca, que é o da táxi amarelo, que está em toda a parte e que oferece, para esse veterano usuário desse tipo de locomoção citadina, condução tão rápida e segura, quanto facilmente disponível.

             Compreende-se, por isso, a indignação dos taxistas tradicionais, diante desse tipo de concorrência colocado pelos motoristas de aplicativos e, notadamente, do uber, essa nova modalidade que nos vem dos Estados Unidos, e que oferece um transporte que pode ser mais barato, de o que é disponibilizado pelo táxi comum, embora aquele não ofereça a segurança que em geral a frota dos amarelinhos pressuponha.

             Com relação ao embate entre o táxi amarelo - que é o tradicional - e o uber (antes de cor negra, hoje de qualquer, cor excluída a amarela),  vemos desse problema sócio-laboral uma mostra que semelha importante, v.g., o número dos taxistas tradicionais que ocuparam a Cinelândia (em frente da Câmara Municipal, também conhecida como Gaiola de ouro). Essa avalanche de táxis tradicionais, os chamados amarelinhos, que lá compareceu de forma decerto impressionante, o que acentua a revolta da categoria contra os concorrentes que se valem de aplicativos de transporte.
              Jorge Felippe, presidente da Câmara, e autor do projeto, que endurece as regras - só carros com até seis anos de fabricação poderiam circular - mas emenda ampliou o prazo para oito anos, o que não agradou Jorge Felippe (que divide a autoria do projeto com a vereadora Vera Lins)...

( Fonte:  O  Globo )

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