Os táxis amarelos - na
verdade, os tradicionais - vem sofrendo há tempos a concorrência do uber
e de outros aplicativos. Costumo em geral servir-me do transporte usual em
terra carioca, que é o da táxi amarelo, que está em toda a parte e que oferece,
para esse veterano usuário desse tipo de locomoção citadina, condução tão
rápida e segura, quanto facilmente disponível.
Compreende-se, por isso, a
indignação dos taxistas tradicionais, diante desse tipo de concorrência
colocado pelos motoristas de aplicativos e, notadamente, do uber, essa nova modalidade que nos vem
dos Estados Unidos, e que oferece um transporte que pode ser mais barato, de o
que é disponibilizado pelo táxi comum, embora aquele não ofereça a segurança
que em geral a frota dos amarelinhos pressuponha.
Com relação ao embate entre o táxi amarelo -
que é o tradicional - e o uber (antes
de cor negra, hoje de qualquer, cor excluída a amarela), vemos desse problema sócio-laboral uma mostra
que semelha importante, v.g., o número dos taxistas tradicionais que ocuparam a
Cinelândia (em frente da Câmara Municipal, também conhecida como Gaiola de
ouro). Essa avalanche de táxis tradicionais, os chamados amarelinhos, que lá compareceu
de forma decerto impressionante, o que acentua a revolta da categoria contra os
concorrentes que se valem de aplicativos de transporte.
Jorge Felippe, presidente da
Câmara, e autor do projeto, que endurece as regras - só carros com até seis
anos de fabricação poderiam circular - mas emenda ampliou o prazo para oito
anos, o que não agradou Jorge Felippe (que divide a autoria do projeto com a
vereadora Vera Lins)...
( Fonte: O
Globo )
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