A Folha de hoje, dezenove de outubro, estampa em sua primeira página,
que o presidente Jair Bolsonaro, em abril último, extinguiu dois comitês responsáveis
por lidar com casos de poluição das águas por óleo.
Para ambientalistas, os grupos
poderiam ter dado melhor resposta às manchas de óleo que se espalham por praias
do Nordeste.
Nesse sentido, o Ministério
Público Federal entrou com uma ação na quinta-feira, dia dezessete de outubro,
para o Governo colocar em ação, no prazo de 24 horas, o plano nacional de
contingência de incidentes com vazamento de petróleo - os comitês extintos por
Bolsonaro faziam parte dessa estrutura.
A Procuradoria considera o
derramamento na costa nordestina como o maior desastre ambiental no litoral
brasileiro, em termos de extensão. Até agora, o óleo já atingiu 187 locais em 77 cidades. A
Petrobrás diz ter mobilizado 1700 pessoas para limpar as áreas afetadas.
Por fim, o presidente
Bolsonaro disse a dezoito de outubro que pode se tratar de ato criminoso para
prejudicar o leilão da cessão onerosa e
voltou a falar da origem venezuelana do óleo, confirmada pelo Ibama - o órgão
assinalou, no entanto, que não há como imputar a responsabilidade à Venezuela.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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