Segundo avaliações
informais, prevalece no Rio de Janeiro a
geral impressão de que os cariocas vivem sob uma má-gestão. O descontentamento
é tal que, até mesmo na Câmara Municipal, a chamada "Gaiola de Ouro",
já houve um princípio de processo de impeachment,
que a atual gestão logrou interromper ainda no seu começo.
Desde o início do governo
municipal do prefeito Marcelo Crivella, essa mui leal
cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro se tem assinalado negativamente pela péssima
administração, e consequente oposição e mau humor dos cariocas.
Não é só o cuidado nas ruas e
avenidas, de que boa parte tem as passagens de pedestre descuidadas. As
sinalizações no asfalto, abandonadas às intempéries, desapareceram faz muito. O
próprio descaso do prefeito com os munícipes já reponta no ridículo tempo
alocado para a travessia dos pedestres, que sequer chega a oito segundos! E a
farra das bicicletas nas calçadas? Esse
aspecto da invasão das calçadas pelos ciclistas demanda um exame separado, dada a extensão que tal ingresso de ciclistas, longe das ruas aonde deveriam estar,
vem assumindo presença tão incômoda e perigosa para os pedestres, que o descaso municipal tende
a favorecer de forma acintosa, trazendo um perigo perene para aqueles que
pensam estar a salvo quando caminham por essas calçadas, que no passado eram domínio exclusivo do pedestre.
Além disso, o descaso com os
munícipes nunca foi maior. Os albergues municipais são deixados às moscas,
enquanto os quarteirões de vários bairros da zona sul (Copacabana, Ipanema e
Leblon) foram tomados pelos chamados moradores de rua, que nunca foram tão
numerosos, nas calçadas da Zona Sul.
Por outro lado, outra
consequência da inépcia na gestão do município foi a abolição na prática do
chamado rapa. Hoje os camelots
estão por toda a parte, em que prejudicam deveras o comércio legal, atulhando
as calçadas e oferecendo toda espécie de "concorrência" aos
comerciantes que pagam os impostos.
Torna-se desconfortável
circular pelos passeios da Zona Sul,
atulhados de vendedores ilegais, que nunca são perturbados pelo antigo Rapa que na prática deve ter sido
descontinuado, pois, para a considerável parte do comércio que pague impostos,
ele - o camelot - está por toda parte, fazendo concorrência ultra-desleal aos
comerciantes em dia com o Lei. Em
realidade, nunca mais se teve notícia do antigo Rapa, que era o braço legal da ação da prefeitura para combater o comércio
dos camelots - que hoje atulha as calçadas, oferecendo mercadoria de valor e
procedência duvidosos, e que junto com a profusão de mendigos, de moradores de
rua e de outros indesejáveis conforma o atual retrato verdadeiro da antiga mui
leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
A inépcia do prefeito
Crivella é igualmente testemunhável no chamado Sambódromo, hoje, pelo descaso
municipal, oferecendo riscos mil para os municipes, sobretudo para a grande
multidão dos cariocas adeptos da fuzarca e do carnaval.
Pois esse
sobrinho do Bispo Macedo, que torce o nariz para os alegres costumes e usanças
do Rio de Janeiro, não é que, por declarar-se evangélico, não quer saber do
tríduo momesco, e para afirmar a sua ojeriza à paixão dessa Cidade Maravilhosa
faz questão de viajar para as Europas por ocasião do Carnaval, afetando uma
indisposição com essa grande e espontânea festa de toda a coletividade carioca.
É estranho, por isso, que este senhor afete tal desconforto com a maior festa
popular do Brasil, a ponto de descurar na manutenção do Sambódromo e de
mandar-se para as Europas quando os cariocas festejam o Carnaval, dando a
impressão, marcante e incômoda, que desdenha e mesmo despreza o tríduo momesco,
que é tão simbólico da antiga capital do Brasil.
A paciência do
carioca encara real desafio, com esse prefeito que afeta menosprezar a maior
festividade do carioca - a ponto de não dar as caras nas festividades do
Sambódromo - e de procurar inventar compromissos europeus nas suas tentativas
de escapadela para as Europas - o que é vergonhoso para alguém que, quer
queira, quer não, representa o Rio, a terra do Samba e da Alegria. E não é que este senhor, que ao que parece não
tem vergonha na Cara, tentou em uma de suas fugas europeias, pretextar que
estava ali a convite, forçando o maìtre de ... a proclamar no microfone que o
Sr. Crivella não estava ali a convite, como, com a cara-de-pau de costume tentara ele
pretextar ?...
(Fontes:
experiência diuturna, diante da invasão dos ciclistas, a ser tratada adiante no
blog, e as demais peripécias derivadas da atual gestão municipal.)
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