sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A Prefeitura Crivella


                             

          Segundo avaliações informais, prevalece  no Rio de Janeiro a geral impressão de que os cariocas vivem sob uma má-gestão. O descontentamento é tal que, até mesmo na Câmara Municipal, a chamada "Gaiola de Ouro", já houve um princípio de processo de impeachment, que a atual gestão logrou interromper ainda no seu começo.
              Desde o início do governo municipal do prefeito Marcelo Crivella, essa mui leal cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro se tem assinalado negativamente pela péssima administração, e consequente oposição e mau humor dos cariocas.

               Não é só o cuidado nas ruas e avenidas, de que boa parte tem as passagens de pedestre descuidadas. As sinalizações no asfalto, abandonadas às intempéries, desapareceram faz muito. O próprio descaso do prefeito com os munícipes já reponta no ridículo tempo alocado para a travessia dos pedestres, que sequer chega a oito segundos! E a farra das bicicletas nas calçadas?  Esse aspecto da invasão das calçadas pelos ciclistas demanda um exame separado, dada a extensão que tal ingresso de ciclistas, longe das ruas aonde deveriam estar, vem assumindo  presença tão incômoda e perigosa  para os pedestres, que o descaso municipal tende a favorecer de forma acintosa, trazendo um perigo perene para aqueles que pensam estar a salvo quando caminham por essas calçadas, que no passado eram domínio exclusivo do pedestre.  
                   Além disso, o descaso com os munícipes nunca foi maior. Os albergues municipais são deixados às moscas, enquanto os quarteirões de vários bairros da zona sul (Copacabana, Ipanema e Leblon) foram tomados pelos chamados moradores de rua, que nunca foram tão numerosos, nas calçadas da Zona Sul.
                     Por outro lado, outra consequência da inépcia na gestão do município foi a abolição na prática do chamado rapa. Hoje os camelots estão por toda a parte, em que prejudicam deveras o comércio legal, atulhando as calçadas e oferecendo toda espécie de "concorrência" aos comerciantes que pagam os impostos.

                      Torna-se desconfortável circular pelos passeios  da Zona Sul, atulhados de vendedores ilegais, que nunca são perturbados pelo antigo Rapa que na prática deve ter sido descontinuado, pois, para a considerável parte do comércio que pague impostos, ele - o camelot - está por toda parte, fazendo concorrência ultra-desleal aos comerciantes em dia com o Lei.  Em realidade, nunca mais se teve notícia do antigo Rapa, que era o braço legal da  ação da prefeitura para combater o comércio dos camelots - que hoje atulha as calçadas, oferecendo mercadoria de valor e procedência duvidosos, e que junto com a profusão de mendigos, de moradores de rua e de outros indesejáveis conforma o atual retrato verdadeiro da antiga mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

                          A inépcia do prefeito Crivella é igualmente testemunhável no chamado Sambódromo, hoje, pelo descaso municipal, oferecendo riscos mil para os municipes, sobretudo para a grande multidão dos cariocas adeptos da fuzarca e do carnaval.

                              Pois esse sobrinho do Bispo Macedo, que torce o nariz para os alegres costumes e usanças do Rio de Janeiro, não é que, por declarar-se evangélico, não quer saber do tríduo momesco, e para afirmar a sua ojeriza à paixão dessa Cidade Maravilhosa faz questão de viajar para as Europas por ocasião do Carnaval, afetando uma indisposição com essa grande e espontânea festa de toda a coletividade carioca. É estranho, por isso, que este senhor afete tal desconforto com a maior festa popular do Brasil, a ponto de descurar na manutenção do Sambódromo e de mandar-se para as Europas quando os cariocas festejam o Carnaval, dando a impressão, marcante e incômoda, que desdenha e mesmo despreza o tríduo momesco, que é tão simbólico da antiga capital do Brasil.

                                 A paciência do carioca encara real desafio, com esse prefeito que afeta menosprezar a maior festividade do carioca - a ponto de não dar as caras nas festividades do Sambódromo - e de procurar inventar compromissos europeus nas suas tentativas de escapadela para as Europas - o que é vergonhoso para alguém que, quer queira, quer não, representa o Rio, a terra do Samba e da Alegria.  E não é que este senhor, que ao que parece não tem vergonha na Cara, tentou em uma de suas fugas europeias, pretextar que estava ali a convite, forçando o maìtre de ... a proclamar no microfone que o Sr. Crivella não estava ali a convite, como, com a cara-de-pau de costume tentara ele pretextar ?...


(Fontes: experiência diuturna, diante da invasão dos ciclistas, a ser tratada adiante no blog, e as demais peripécias derivadas da atual gestão municipal.)        

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