O Equador confirmou
ontem que 350 pessoas foram presas durante as manifestações iniciadas na noite
de quarta-feira, em protesto contra o
aumento no preços dos combustíveis, após acordo feito com o FMI.
Conforme a Ministra de Governo, Maria
Paula Romo, o maior número de prisões foi na cidade costeira de Guayaquil, com
159 detidos. Já na capital Quito, outras
118 pessoas foram detidas.
Para ela, a grande maioria das
prisões se deve à circunstância de os envolvidos tenham cometido violência e vandalismo.
Por sua vez, o presidente Lenin Moreno insistiu que não voltará
atrás na eliminação do subsídio ao
combustível, medida que aumentou em mais
de cem por cento os preços da gasolina e
do diesel.
Segundo explicou jornalista da rede
de TV Ecuavisa, Carlos Rojas, o fato de a economia ser dolarizada pode ajudar a
manter os preços dos produtos e das corridas de táxi, assim como as passagens
estáveis: "Muitos economistas acreditam que, visto que o Equador usa uma
moeda forte e não pode imprimir sua própria moeda, evita-se que exista especulação
maior com os preços. Acredita-se que as
cotações dos produtos subirão, mas não muito."
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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