Fala-se muito de
aquecimento global, mas as notícias sobre os furacões - e os seus diversos
avatares em diferentes latitudes e continentes - seguem uma desconexão que
obedece às idiossincrasias dos países que estão no caminho dessas tempestades,
mas que continua a vê-los e noticiá-los singularmente.
Meu país, por motivos decerto
geográficos, continua livre desses terríveis fenômenos, e Deus queira que assim
continue. Embora não se esqueçam que o aquecimento da Terra, em áreas arenosas
e planas, como nas extensões das prairies
podem trazer o monstro do tornado que personifica uma outra espécie de
destruição, talvez ainda mais cruel e quase personalizada, na medida em que
destroça telhados, galpões e gente !
Seria decerto de todo interesse, no
entanto, que a violência desses terríveis fenômenos climáticos fosse estudada
com uma contextualização maior, livrando-os assim do episódico, e buscando
verificar, dentre a série dos furacões, aqueles com maior carga de violência.
Se o aquecimento global tem decerto
contribuído para a força crescente desses terríveis flagelos - quer se chamem
tornados, tufões, ciclones ou furacões - e se as suas designações têm ajudado a
que mais se conheça não só o incremento que tais forças da natureza vem
agregando em termos de capacidade destrutiva,
mas também o interesse de melhor conhecê-las, o que pode significar um
maior preparo para enfrentá-las e quem sabe? pensar em criar condições de, em as conhecendo
melhor, abandonar tal atitude passiva diante
desses fenômenos, melhorando as defesas
e - em um futuro mais distante talvez - quiçá a possibilidade de enfrentá-las,
com uma postura mais pró-ativa e menos resignada... Pois senão, o que resta ao
terráqueo é culpar a má sorte, como se o trágico desastre não pudesse ser mais
controlado, seja nos efeitos, seja até nas causas ?...
(
Fontes: Dicionário Houaiss; F.Ferreira dos Santos Azevedo - Dicionário
Analógico da Língua Portuguesa; Webster's Third New International Dictionary;
Webster's Second New International Dicitionary )
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