sábado, 5 de outubro de 2019

Papa Francisco e o Sínodo da Amazônia


                       

         Quero crer que o vindouro Sínodo da Amazônia se realizará de acordo com as expectativas de todos aqueles que seguem a trajetória brasileira e a relevância que tem a Amazônia não só para os amazônidas, como os povos que lá residem são chamados, mas também para o mundo. Essa relevância para o planeta da floresta amazônica, o primeiro decerto a senti-la foi o grande cientista Alexander von Humboldt, que nos legou a expressão hyläa , no encontro da cultura ocidental com a exuberância vegetal que a Amazônia constitui, encontro esse concretizado pelo acima citado Alexander, barão von Humboldt (1769-1859).
            O relator-geral, dom Cláudio Hummes, voltou a falar das críticas recebidas do novel governo de Jair Bolsonaro, afirmando que "em parte elas foram superadas" depois de encontros com meios governamentais. A atual gestão acredita que o evento em Roma pode servir de palanque a oposicionistas.
             Papa Francisco vetou a presença de políticos com mandato e militares no encontro, esforços diplomáticos do governo brasileiro para ter voz no encontro global de bispos. Mas entidades ligadas à Igreja convidaram os parlamentares brasileiros para um evento paralelo.
             O convite partiu da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), entidade presidida pelo cardeal Hummes, para deputados de partidos como PT, PSB e Rede Sustentabilidade. A ideia é que participem das atividades da tenda Casa Comum, espaço aberto e coletivo, conexo ao sínodo, organizado por Repam, Cáritas, Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Movimento Católico Global pelo Clima.
              O papa Francisco vetou a presença de políticos com mandato e militares no encontro, esforços diplomáticos do governo brasileiro para ter voz no encontro global de bispos.Mas entidades ligadas à Igreja convidaram os parlamentares brasileiros para um evento paralelo.
               O convite partiu da Rede Eclesial Pan-Americana (Repam), entidade presidida pelo Cardeal Hummes, para deputados  de  partidos com PT, PSB e Rede Sustentabilidade. A ideia é que participem das atividades  da tenda Casa Comum, espaço aberto e coletivo, conexo ao Sínodo, organizado por Repam, Cáritas, Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Movimento Católico Global pelo Clima.
                Os deputados foram convidados para falarem no dia catorze de outubro, um dia após a canonização de Irmã Dulce. Eles pretendem apresentar na tenda um relatório sobre a situação dos direitos humanos na Amazônia Legal.
                 O texto, em fase final de elaboração, é coordenado pelo deputado Helder Salomão (PT-ES) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Ele ainda vai pedir ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a formação de uma comitiva para viajar em missão oficial, com despesas custeadas pelo Legislativo.
                  Outra questão que preocupa sobretudo a ala militar é o debate sobre "universalização" da área.  Por várias vezes, Bolsonaro falou de interesses econômicos e da tomada da área. D. Cláudio voltou a distanciar-se dessa questão ontem.  "Para a Igreja, a soberania da Amazônia é intocável."

( Fonte: O Estado de S. Paulo  )

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