A situação de Donald
Trump tornou-se mais precária, ao reconhecer o embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, Bill Taylor,
que o presidente pretendia reter a ajuda militar àquele país, até que ele declarasse
publicamente a reabertura de investigações contra o seu principal rival
democrata, o ex-Vice presidente Joe Biden. Tais declarações foram feitas em
depoimento à comissão responsável na
Câmara de Representantes - hoje com maioria democrata - pelo inquérito do
impeachment.
"Durante telefonema, o embaixador
Gordon Sondland me disse que Trump queria que o presidente da Ucrânia Volodmir
Zelensky declarasse publicamente que a
Ucrânia investigaria Biden e a suposta interferência ucraniana nas eleições
americanas de 2016", afirmou Taylor.
Sondland tentou explicar esse
desatino de Trump como uma consequência de sua mentalidade de empresário.
Taylor a esse propósito disse:
"Argumentei que a explicação não fazia sentido: os ucranianos não deviam
nada ao presidente e segurar a ajuda militar por uma questão política interna era uma loucura."
A situação presente de Trump
deve conduzir à declaração do impeachment
pela Câmara de Representantes, em que atualmente a maioria é democrata. Mutatis mutandis, a situação recorda o processo de impeachment contra o democrata Bill Clinton, que foi aprovado então
na Câmara de Representantes, mas derrubado no Senado Federal. Semelha provável, que o impeachment de Trump seja declarado pela Câmara de Representantes, mas que não seja
aprovado pelo Senado, como também acontecera com Bill Clinton. Atualmente, o
Senado Federal tem maioria republicana...
(
Fontes: O Estado de S. Paulo e
acompanhamento da crise de então pelo autor )
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