domingo, 20 de outubro de 2019

Bolsonaro e o Congresso


                                  
               

        Após a frustrada  tentativa do Planalto de derrubar o líder do PSL na Câmara, o Delegado Waldir (GO) - inclusive com a ameaça deste último de 'implodir' o presidente Bolsonaro, - o cenário nesse PSL que era antes havido como favorável ao Palácio, semelha haver mudado radicalmente.

          Dessarte, deputados ligados ao presidente do partido, Luciano Bivar, afirmaram que passam a atuar de forma autônoma, o que é interpretado pelo Estadão  como contrariar interesses do Planalto e "atuar de forma independente".
             Pondo em dúvida uma vez mais o senso político do Presidente, pergunta-se qual o interesse de Bolsonaro em arrancar o PSL  do controle de Bivar, eis que até o presente o dito PSL é (ou foi) o partido que mais dera  suporte às propostas deste mesmo interesse do Planalto...
               Agora que os ventos mudaram, os parlamentares ligados a Bivar querem encampar projetos como o que prevê prisão após condenação em segunda instância. Também vão defender as CPIs  da Lava Toga e das Fake News.  Por outro lado, o apoio às medidas econômicas estaria garantido.
                 No quadro da ameaça referida no parágrafo primeiro acima, o Delegado Waldir acusa Bolsonaro de "comprar deputados". Nesse contexto, o PSL suspendeu cinco deputados que estariam ligados ao Presidente Bolsonaro.
                  Ainda no que seria o bloco de apoio ao Presidente, Eduardo Bolsonaro publicou nota de três reais (sic)  com o rosto da deputada Joice Hasselmann.
                   Dentre desse clima - sort of  -  hollywoodiano, a deputada Joice afirmou "não ter medo da milícia nem de robôs", e que sabe o que seguidores do presidente "fizeram no verão passado".
                    Cruel dúvida ! Há ameaças nisso, menções a fatos do verão passado, ou só apenas agrados iniciais ?

( Fontes: O Estado de S. Paulo e outras, que, como diria Ibrahim, ficam pra depois...)        

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