Após
a frustrada tentativa do Planalto de
derrubar o líder do PSL na Câmara, o Delegado
Waldir (GO) - inclusive com a ameaça deste último de 'implodir' o
presidente Bolsonaro, - o cenário nesse PSL que era antes havido como favorável
ao Palácio, semelha haver mudado radicalmente.
Dessarte, deputados ligados ao presidente do partido, Luciano Bivar, afirmaram que passam a
atuar de forma autônoma, o que é interpretado pelo Estadão como contrariar
interesses do Planalto e "atuar de forma independente".
Pondo em dúvida uma vez mais o senso político do Presidente, pergunta-se
qual o interesse de Bolsonaro em arrancar o PSL
do controle de Bivar, eis que até o presente o dito PSL é (ou foi) o
partido que mais dera suporte às
propostas deste mesmo interesse do Planalto...
Agora que os ventos mudaram, os parlamentares ligados a Bivar querem encampar
projetos como o que prevê prisão após condenação em segunda instância. Também
vão defender as CPIs da Lava Toga e das Fake News. Por outro lado, o
apoio às medidas econômicas estaria garantido.
No quadro da ameaça referida no parágrafo primeiro acima, o Delegado
Waldir acusa Bolsonaro de "comprar deputados". Nesse contexto, o PSL
suspendeu cinco deputados que estariam ligados ao Presidente Bolsonaro.
Ainda no que seria o bloco de apoio ao Presidente, Eduardo Bolsonaro
publicou nota de três reais (sic) com o rosto da deputada Joice Hasselmann.
Dentre desse clima - sort of - hollywoodiano,
a deputada Joice afirmou "não ter medo da milícia nem de robôs", e
que sabe o que seguidores do presidente "fizeram no verão passado".
Cruel dúvida ! Há ameaças nisso, menções a fatos do verão passado, ou só
apenas agrados iniciais ?
(
Fontes: O Estado de S. Paulo e outras, que, como diria Ibrahim, ficam pra
depois...)
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