A luta em Hong Kong apresenta neste fim de
semana uma alteração que poderia assinalar maior radicalização no conflito, com
consequências imprevisíveis para os manifestantes da antiga colônia inglesa.
Até o presente, a luta dos manifestantes
se dirigia a poderes locais (polícia) ainda que esses destacamentos tivessem o
apoio da China continental. Nesse último
domingo, porém, muros de quartéis de forças continentais chinesas sediadas na
ilha foram alvos de raios laser,
dirigidos pelos contingentes rebelados.
Foi por conta desse agravamento na luta entre manifestantes e as forças
do poder central chinês (com a inserção desses últimos nos choques, ainda que
como alvos), os embates entre manifestantes e representantes de força de
segurança chinesa marcam uma elevação no grau de tais choques. Tomando a
iniciativa de visar as forças da metrópole, a resistência de Hong Kong (até o
presente às voltas somente com a polícia da antiga colônia) eleva o diapasão no
grau da sublevação, o que não deixou de ser devidamente anotado pelas forças chinesas
de ocupação.
(
Fonte: O Estado de S.Paulo )
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