Juan
Guaidó, o auto-proclamado presidente interino da Venezuela, denuncia que forças
de segurança da "elite" do chavismo se aproximarem de sua residência
com vistas a ameaçarem sua família.
Seria
de esperar que de acordo com a
intimidação que é praticada em ampla
escala, os serviços secretos da ditadura se aproximassem da moradia de Guaidó,
com vistas à prática dos processos de amedrontamento e de ameaças diretas, a
que esses regimes de força costumam recorrer
para tentar tornar o festejado presidente interino um refém das soezes
ameaças que os órgãos auxiliares da ditadura de Maduro costumam aplicar em
populares anônimos e quaisquer elementos que lhes surjam como potencial fator de risco.
Consoante denunciou Guaidó, homens identificados como membros das Forças
de Ações Especiais, se acercarem de sua casa, em duas motos e uma caminhonete
sem placa, e perguntaram por sua
mulher, Fabiana Rosales e pela família.
"Buscavam informações . O objetivo é evidente. A esses funcionários
digo: não cruzem o limite", disse Guaidó. "Não vão me
amedrontar", disse o líder opositor, com a filha de 20 meses nos braços,
na porta de sua casa.
Por
sua vez, o Parlamento Europeu também reconheceu
a Guaidó como presidente interino da Venezuela, e nesse contexto
pressionou a União Europeia a fazer o mesmo.
Por outro lado, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini,
anunciou a criação de um grupo de
contatos de países europeus e
latino-americanos, que terá no-venta dias para encontrar uma saída para a
crise.
A
ideia da Mogherini, dando o prazo de três meses, pareceu um tanto ridícula, pois diante da gravidade
da crise mais parece maneira de dar um"respiro" ao regime de Maduro.
Por outro lado, o vice-Presidente Hamilton Mourão não trepidou também em
dar a própria opinião: para ele, a crise na Venezuela só será resolvida no
momento em que os militares do país se rebelarem contra o chavismo. E Mourão acrescentou: "acho que este
momento está chegando, porque as pressões estão cada vez maiores e nós, mi-litares,
em todos os lugares do mundo, entendemos que há limite, e quando este limite
está chegando."
No parecer do Vice-Presidente,
general Hamilton Mourão : "a questão venezuelana só será resolvida a partir
do momento em que as Forças Armadas Venezuelanas se derem conta de que não
dá para continuar da forma como
está". Assim, " a partir do
momento em que se derem conta disso aí e oferecerem uma saída para o Maduro e o grupo dele, se
resolve", disse Mourão.
E acrescentou o Vice, na sua entrevista à imprensa:"Nós militares,
em todos os lugares do mundo, a gente entende que tem um limite até onde a
gente pode ir. Acho que eles estão entendendo que chegaram a esse limite."
(
Fontes: O Estado de S. Paulo, Folha de
S. Paulo )
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