Acompanhar os áudios de Bolsonaro e Bebianno
não dá ao ouvinte com um mínimo de experiência em política impressão favorável
sobre a posição do Presidente.
Como a neblina diante do sol matinal, se desfez a rationale montada pelo presidente e o filho caçula de que o
ministro não houvesse conversado com o chefe do governo, e que, em
consequência, mentira.
Não sendo curtos os diálogos, a consternação diante das assertivas do
filho e, em especial, do Pai é difícil de reprimir. E a shakesperiana pergunta por quê toda essa
confusão criada pela perem-ptória negativa que buscava levar a própria reação a
considerar como não ocorrido um diálogo que o áudio gravara, deixa-nos sobretudo o
efeito da perplexidade.
Para uma presidência, é forçoso reconhecer que estamos diante de um mau
começo.
Ontem, o Planalto sequer conseguiu maioria simples para manter decreto
que estendia a funcionários comissionados e de segundo escalão a competência de
impor sigilo a documentos públicos. Por outro lado, o Senado aprovou convite
para o ex-ministro Gustavo Bebianno falar sobre a sua demissão.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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