Vem
aumentando lenta mas seguramente o número de desertores entre os sargentos da chamada
Guarda Nacional Bolivariana. Aos quatro que desertaram ontem, já são sete os
que abandonaram a tropa de Maduro na fronteira de Roraima.
Tal
decerto não se pode comparar ao que sucedeu em Cúcuta, na fronteira com a
Colômbia, em que 167 sargentos
deixaram seus postos, e se puseram à disposição do presidente interino Juan
Guaidós, dispostos a derrubar Maduro à
força.
Um
dos venezuelanos que desertou na fronteira de Roraima, o sargento Escalante
declarou à imprensa: " Vamos a Boa Vista e queremos o apoio do presidente
interino Juan Guaidós para chegar à Cúcuta e nos reunir com os companheiros que
desertaram na Colômbia".
José Antonio Moreno Peñalosa garantiu que pretende ir a Cúcuta se juntar
aos outros militares que romperam com o governo chavista. "Há maneiras de
agir militarmente em Cúcuta e é por isso que pretendemos ir para lá",
afirmou. "Não somos animais de carga
do chavismo. Não somos assassinos e não queremos ficar marcados na
história como assassinos. Eles querem que ataquemos o povo."
Nos quartéis militares, não há comida, não há colchões, afirmou outro
sargento, Carlos Eduardo Zapata, que foi um dos três primeiros desertores que
chegaram ao Brasil.
(Fonte:
O Estado de S. Paulo)
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