terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Deserções de sub-oficiais do exército de Maduro


                    
       Vem aumentando lenta mas seguramente o número de desertores entre os sargentos da chamada Guarda Nacional Bolivariana. Aos quatro que desertaram ontem, já são sete os que abandonaram a tropa de Maduro na fronteira de Roraima.
          Tal decerto não se pode comparar ao que sucedeu em Cúcuta, na fronteira com a Colômbia, em que 167 sargentos deixaram seus postos, e se puseram à disposição do presidente interino Juan Guaidós,  dispostos a derrubar Maduro à força.

          Um dos venezuelanos que desertou na fronteira de Roraima, o sargento Escalante declarou à imprensa: " Vamos a Boa Vista e queremos o apoio do presidente interino Juan Guaidós para chegar à Cúcuta e nos reunir com os companheiros que desertaram na Colômbia".

            José Antonio Moreno Peñalosa garantiu que pretende ir a Cúcuta se juntar aos outros militares que romperam com o governo chavista. "Há maneiras de agir militarmente em Cúcuta e é por isso que pretendemos ir para lá", afirmou. "Não somos animais de carga  do chavismo. Não somos assassinos e não queremos ficar marcados na história como assassinos. Eles querem que ataquemos o povo."

                Nos quartéis militares, não há comida, não há colchões, afirmou outro sargento, Carlos Eduardo Zapata, que foi um dos três primeiros desertores que chegaram  ao Brasil.

(Fonte: O Estado de S. Paulo)

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