O acompanhamento de um
quadro à distância pode acarretar erros imprevistos, bem como análises que não
correspondam à realidade dos fatos.
Permitiu-me o acaso que tivesse acesso à coluna de respeitado colunista do
Estado de S. Paulo, Gilles Lapouge, cuja leitura me foi deveras proveitosa,
máxime para mostrar que a minha avaliação da atitude do governo italiano no que
tange a Juan Guaidó apresentava alguns erros, que me permito transcrever nos parágrafos seguintes.
A esse propósito, citação que
transcrevo do despacho de Gilles Lapouge,
correspondente do Estado de S.
Paulo em Paris, me parece bastante para dirimir o equívoco: em termos de apoio "há aqueles que
mostram hesitação (...). O governo italiano, formado por elementos de todas as
cores políticas, se perguntam quem apoiar. Os ministros de direita, como o
ministro do Interior, Matteo Salvini, adotam a posição do Brasil e dos Estados
Unidos, favorável a Juan Guaidó. Mas a outra metade anarcopopulista do governo,
o Movimento Cinco Estrelas, permanece
fiel a Nicolás Maduro."
Há também parágrafo do artigo
que se ocupa da "responsável pela diplomacia da União Europeia, a italiana
Federica Mogherini, que explicou: 'Queremos uma saída pacífica e democrática. A
violência já foi bastante utilizada na Venezuela. Queremos evitar qualquer
tentação militar."
(
Fonte: artigo de Gilles Lapouge "Um apoio disperso", em O Estado de
S. Paulo )
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