terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Errata


                                                                 

            O acompanhamento de um quadro à distância pode acarretar erros imprevistos, bem como análises que não correspondam à realidade dos fatos.  Permitiu-me o acaso que tivesse acesso à coluna de respeitado colunista do Estado de S. Paulo, Gilles Lapouge, cuja leitura me foi deveras proveitosa, máxime para mostrar que a minha avaliação da atitude do governo italiano no que tange a Juan Guaidó apresentava alguns erros, que me permito transcrever nos parágrafos seguintes.

                A esse propósito, citação que transcrevo do despacho de Gilles Lapouge,  correspondente do Estado de S. Paulo em Paris, me parece bastante para dirimir o equívoco:  em termos de apoio "há aqueles que mostram hesitação (...). O governo italiano, formado por elementos de todas as cores políticas, se perguntam quem apoiar. Os ministros de direita, como o ministro do Interior, Matteo Salvini, adotam a posição do Brasil e dos Estados Unidos, favorável a Juan Guaidó. Mas a outra metade anarcopopulista do governo, o Movimento Cinco Estrelas, permanece fiel a Nicolás Maduro."

                  Há também parágrafo do artigo que se ocupa da "responsável pela diplomacia da União Europeia, a italiana Federica Mogherini, que explicou: 'Queremos uma saída pacífica e democrática. A violência já foi bastante utilizada na Venezuela. Queremos evitar qualquer tentação militar."

( Fonte: artigo de Gilles Lapouge "Um apoio disperso", em O Estado de S. Paulo )

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