O
Fluminense começara a partida, sob pretexto de que a sua torcida não lograra
ocupar o seu lugar tradicional no velho Maracanã, conseguindo que a partida
fosse jogada com os portões fechados. É
uma determinação que prejudica o team de maior torcida, que no caso presente
era o Clube de Regatas Vasco da Gama (CRVG).
A situação acabou perdurando somente no primeiro tempo. Ao voltarem as equipes a campo, foram abertos, por determinação da Justiça
Desportiva, os portões do velho Maracanã,
e a situação no campo não tardaria a transformar-se, porque a volta da torcida vascaína às arquibancadas
deu novo ânimo aos jogadores vascaínos, e o gol da vitória não demorou a
sair (se persistisse o empate de zero a
zero, o campeonato seria decidido nos penalties). A torcida do Fluminense, que tampouco é
pequena, compareceu em número menor ao
Maracanã.
O sofrimento da torcida vascaína não
seria de pouca duração, haja vista a circunstância de que o tempo da
prorrogação pareceu bastante generoso (o
segundo tempo só terminou com cerca de cinquenta e cinco minutos). Além disso, o árbitro de vídeo
determinara uma expulsão extra de jogador do Fluminense.
Outra observação que deve ser feita é da importância de que as
arquibancadas estejam cheias. Foi assaz
marcante a diferença nas características da partida quando os portões do velho
Maraca foram reabertos. Os torcedores
vascaínos - que estavam em grande maioria - iriam imprimir pelo seu apoio e entusiasmo
uma atmosfera bem diversa à evolução de partida que seguira no primeiro
tempo sem público um ritmo bastante diverso daquele que prevaleceria no
segundo.
( Fonte: Rede
Globo )
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