terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O Presidente volta a ter febre


                                      
         Manifestada a febre, ainda que baixa 37,3ºC,  o Presidente precisou receber antibióticos ao longo da semana, para evitar um quadro de infecção.
           Rego Barros, o porta-voz, afirmou ainda que o Presidente  está "lutando por sua vida para dirigir o País".  Ele relatou contato com Bolsonaro em que o presidente apenas prestou continência e evitou falar. "Eu acho que isso já indica o estado de ânimo dele. Eu, naturalmente, fiz a minha continência de forma muito honrosa para um homem que está lutando por sua vida para dirigir o País", disse.
            Por ter apresentado febre, ele precisou receber antibióticos. Além disso, os médicos identificaram acúmulo de líquido ao lado do intestino, na região da bolsa de colostomia que foi retirada na cirurgia realizada na semana passada. O presidente está com um dreno no local.
             No momento, ainda de acordo com o boletim, Bolsonaro está sem dor, sem febre e permanece com alimentação oral suspensa, recebendo apenas nutrição pela veia.
             Após o intestino ficar paralisado na semana anterior, o presidente já apre-senta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação, disseram os médicos. Por ordem da equipe médica, as visitas permanecem restritas.
               O porta-voz não descartou a hipótese de uma nova cirurgia, mas disse que isso não está sendo considerado no momento. Também afirmou  que a necessidade de um novo afastamento do cargo não é estudada,  o que dependerá de orientação médica. "Obviamente que quarta-feira (amanhã) não será mais o dia de alta do nosso presidente", declarou o porta-voz. "Se a partir de hoje já contarmos um prazo não será antes desses sete dias, que é exatamente o tempo de ação do antibiótico para debelar eventual infecção que possa ser gerada."
                 O Planalto minimizou a surpresa com a mudança no quadro de saúde do presidente. "Essas intercorrências com altas e baixas são normais para uma pessoa que teve em menos de quatro meses três cirurgias, das quais duas em caráter emergencial",  afirmou Rego Barros. "Está dentro do que é esperado pelo quadro clínico do hospital."

( Fonte: O Estado de S. Paulo )       

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