O ditador Nicolás
Maduro agiu conforme a própria natureza, e após ter assegurado o apoio do
general Padrino, Ministro da Defesa e,
em consequência, das Forças Armadas venezuelanas, barrou a entrada da ajuda
humanitária ao seu próprio Povo, valendo-se das mentiras habituais para negar
aos seus compatriotas, o que mais necessitam - comida e medicamentos.
A população venezuelana, sob o
acosso da hiperinflação, e da consequente
desordem imperante nas finanças e na economia do país, tem necessidade extrema
de alimentos.Desnutrida, é pasto fácil das doenças oportunistas que velam à
cabeceira dos miseráveis, e, por conseguinte, daqueles cujo organismo
debilitado é um espaço aberto e desguardado para todo tipo de enfermidade.
Ao ler dos propósitos do presidente
interino, Juan Guaidós, que ousava esperar contra as múltiplas indicações de que este ser cruel que o moribundo Chávez
impingira à própria população, preferi não expressar o que me dizia a razão,
esperando contra o bom-senso que Guaidós com o seu empenho e força da verdade
lograria preponderar contra as hostes do tirano.
Não sei se houve episódios -
um talvez bastasse para desencadear a reação do bom senso contra a entranhada
mesquinhez do tirano - mas até o presente não parece que na terra da fome e dos
hospitais desprovidos - até poderosos militares da terra de Bolivar têm de
correr para os hospitais de Roraima, se querem tratamento médico confiável - as
fileiras dos centauros chavistas se cerraram, para que fome e doença continuem a imperar.
Ao findar essas linhas - que
esperavam contra o próprio conhecimento e a brutal afirmação do império da
bestialidade - para quem negar tratamento médico e alimentos é afirmação de
soberania - em que esperava, repito, contra o próprio conhecimento que nessa
data a natureza que predispõe à ajuda e ao empenho em prol dos necessitados de
algum inesperado modo prevaleceria contra esse egoismo sem limites, imaginando
que a coragem de Guaidós e a ajuda humanitária encontrariam alguém em que o
mando não tolde nem obscureça a razão, e que a muralha do ignóbil conformismo e
da vergonha não resistiria.
Será que o medo é assim
tão forte a ponto de levar de roldão o
discernimento dos que detêm armas em que a divisa da Venezuela está inscrita?
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