segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ainda o problema da Catalunha


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        Há um grande desconforto na Espanha com a política do gabinete socialista de Pedro Sánchez em suas concessões aos separatistas da Catalunha.
          Sob o lema "Por uma Espanha unida, eleições já!", grande multidão concentrou-se na Praça de Colombo, que é o centro de Madri, portando milhares de bandeiras da Espanha.  Compareceram os líderes do Partido Popular (PP) Pablo  Casado (conservador), do Ciudadanos  (liberais) Albert Rivera, e do ultradireitista Vox, Santiago  Abascal .
          A reação de tantos partidos contra o gabinete socialista se deve ao que julgam concessões excessivas aos secessionistas da Catalunha, o que é negado pelo presidente do Conselho socialista, Pedro Sánchez.
          O atual primeiro ministro e líder do PSOE garantiu que respeita a manifestação, mas lembrou que ela foi convocada contra uma pessoa  que, como líder da oposição, permanecera sempre ao lado do governo na crise com os independentistas.
          Sánchez se reportava ao apoio que prestara em 2017 ao gabinete chefiado por Mariano Rajoy (PP), quando os separatistas catalães convocaram o referendo de 1º de outubro e a posterior declaração unilateral  de independência. "O que estou fazendo agora é resolver uma crise de Estado que o PP agravou quando esteve no governo", declarou Sánchez, que insistiu em declarar que o que o governo faz (no caso, ele, como presidente do gabinete) é defender a Constituição.
  
         Se todos os protagonistas parecem empenhar-se em defender a Constituição, e se a Lei Magna tem por objetivo específico preservar a unidade dos países respectivos, semelha difícil entender que a unidade da Espanha esteja em perigo - a menos que haja um mal-entendido entre as Partes, o que de alguma maneira deve ser dirimido. E talvez a solução esteja em continuar procurando uma saída, desde que consentânea com a unidade da Espanha...

( Fonte: O Globo )


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