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Há
um grande desconforto na Espanha com a política do gabinete socialista de Pedro
Sánchez em suas concessões aos separatistas da Catalunha.
Sob
o lema "Por uma Espanha unida, eleições já!", grande multidão concentrou-se
na Praça de Colombo, que é o centro de Madri, portando milhares de bandeiras da
Espanha. Compareceram os líderes do
Partido Popular (PP) Pablo Casado
(conservador), do Ciudadanos (liberais)
Albert Rivera, e do ultradireitista Vox, Santiago Abascal .
A
reação de tantos partidos contra o gabinete socialista se deve ao que julgam
concessões excessivas aos secessionistas da Catalunha, o que é negado pelo
presidente do Conselho socialista, Pedro Sánchez.
O
atual primeiro ministro e líder do PSOE garantiu que respeita a manifestação,
mas lembrou que ela foi convocada contra uma pessoa que, como líder da oposição, permanecera sempre ao lado do governo na crise com os independentistas.
Sánchez se reportava ao apoio que prestara em 2017 ao gabinete chefiado
por Mariano Rajoy (PP), quando os separatistas catalães convocaram o referendo
de 1º de outubro e a posterior declaração unilateral de independência. "O que estou fazendo
agora é resolver uma crise de Estado que o PP agravou quando esteve no
governo", declarou Sánchez, que insistiu em declarar que o que o governo
faz (no caso, ele, como presidente do gabinete) é defender a Constituição.
Se
todos os protagonistas parecem empenhar-se em defender a Constituição, e se a
Lei Magna tem por objetivo específico preservar a unidade dos países
respectivos, semelha difícil entender que a unidade da Espanha esteja em perigo
- a menos que haja um mal-entendido entre as Partes, o que de alguma maneira
deve ser dirimido. E talvez a solução esteja em continuar procurando uma saída,
desde que consentânea com a unidade da Espanha...
(
Fonte: O Globo )
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