Bolsonaro teve alta no
início da tarde de ontem, treze de fevereiro, após 17 dias de internação no
Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em comboio presidencial, acompanhado da
mulher Michelle, e de assessores, se dirigiu
ao aeroporto de Congonhas, de onde voou para Brasília.
Segundo já referido pelos boletins,
a expectativa é de que o Presidente cumpra um ritmo moderado de trabalhos nos
seus primeiros dias de volta a Brasília.
O presidente chegou ao Palácio do
Alvorada por volta das 15hs. Pouco antes, na Base Aérea, foi recebido pelo
Vice-presidente Hamilton Mourão e pelo
Ministro da Segurança Institucional, Augusto Heleno. Este último acompanhou
Bolsonaro até o Alvorada, lá ficando por cerca de quarenta minutos.
Segundo o porta-voz da
Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, o presidente "ainda passará por
um período de descanso", mas a duração dependerá de uma
autoavaliação. O porta-voz também
observara que Bolsonaro acordou "animado, disposto e ansioso para voltar
a Brasília e sua casa".
Ao menos até o fim de semana, de
acordo com Rêgo Barros, o presidente fará uma autoavaliação para saber se
poderá realizar reuniões com ministros no Alvorada. Bolsonaro deverá despachar
no local, para só depois voltar a trabalhar no Palácio do Planalto.
Twitter. Logo depois de receber alta e ser liberado
para retornar a Brasília, Bolsonaro comentou em seu perfil no Twitter sobre as cirurgias e os
processos de recuperação decorrentes do atentado sofrido durante o processo
eleitoral. "Foram três cirurgias e
mais de um mês no hospital". Ao
comemorar sua recuperação, o presidente relembrou que seu agressor, Adélio Bispo de Oliveira, já
havia sido filiado ao PSOL. "Finalmente deixamos em definitivo o risco de
morte após tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL." Bolsonaro ainda agradeceu "a Deus e a todos por finalmente poder
voltar a trabalhar em plena normalidade."
Segundo a equipe médica, o presidente
acordou bem, se alimentou e foi libe-rado após bateria de exame com resultados
positivos. O quadro pulmonar estava normalizado
e a função intestinal, restabelecida, segundo o boletim médico divulgado após a
sua saída do hospital. Bolsonaro estava sem dor e sem febre.
Internado desde 27 de
janeiro, o presidente passou por uma cirurgia de reconstrução do trânsito
intestinal e, durante a recuperação, foi diagnosticado com pneumonia. O
quadro de saúde de Bolsonaro fez a equipe médica estender o prazo de internação
até ontem, quando terminou o período de medicação com antibióticos.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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