terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

O ultimatum de Trump é pra valer ?


                              
       Segundo noticia o Estado de S. Paulo, em sua principal notícia internacional do dia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu ontem um ultimatum aos militares venezuelanos, que dão sustentação ao governo de Nicolás Maduro: "Sabemos quem são e onde guardam os milhares de dólares que roubaram.  Há militares da Venezuela apoiando essa ditadura", disse o presidente americano, falando na Flórida.
         Conforme Trump, os militares que bloquearam a entrada de ajuda humanitária na Venezuela e continuarem a apoiar Maduro estarão arriscando suas vidas e seu futuro.
           "Tenho uma mensagem a todo oficial que ajuda a manter no poder Maduro: os olhos de todo o mundo estão voltados para vocês", disse o presidente. "Vocês podem escolher aceitar a anistia do presidente Juan Guaidó, que procura revanche, mas vocês não podem bloquear a entrada da ajuda humanitária. Se escolherem esse caminho, perderão tudo.
              Os Estados Unidos, assim como cerca de 50 outros países - entre os quais o Brasil - reconheceram o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país. Ontem, o recado do presidente foi uma referência ao ingresso da ajuda humanitária, atualmente armazenada na cidade de Cucuta, na fronteira com a Venezuela. Guaidó articularia com os americanos a entrada forçada no país do citado carregamento neste sábado.
                A oposição venezuelana estabeleceu  a entrada de comida e medicamentos por três pontos na fronteira: Colômbia, Roraima e Curaçau. Até ontem, no entanto,  havia movimentação significativa apenas na fronteira colombiana. Fontes do governo brasileiro disseram  à France Presse que não tinham recebido  instrução sobre o assunto.  
                  Há rumores sobre ação militar, embora ela seja descartada por muitos, e talvez a maioria dos observadores. Trump, no entanto, continua a insistir em que "todas as opções estão na mesa", e acrescentou "nós buscamos uma transição pacífica de poder, mas todas as opções estão abertas."


( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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