Jair
Bolsonaro deixou a unidade de Terapia Semi-intensiva e foi para um apartamento
do Hospital Albert Einstein.
Segundo boletim médico divulgado
na segunda, dia onze, Bolsonaro,
diagnosticado na semana passada com
pneumonia, "não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro
pulmonar". Os médicos suspenderam a
nutrição parenteral, e introduziram 'dieta leve', com manutenção de suplemento
nutricional.
"Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa,
realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de
caminhada fora do quarto", diz o texto assinado pelo cirurgião Antônio
Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e por Miguel Cendoroglio,
diretor superintendente do Einstein.
O
boletim reza que "por ordem médica, as visitas permanecem restritas".
No mesmo dia, entretanto, Bolsonaro
recebeu visitas do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e dos ministros
Sérgio Moro (Justiça), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança
Institucional) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).
Dois
dias antes, o presidente que se recupera de cirurgia de retirada de bolsa de
colostomia, começara sua dieta pastosa após dias de alimentação líquida: creme
de legumes com carne, creme de pera e picolé de limão. O próximo passo será
ingerir sólidos.
A
previsão é de que Bolsonaro termine seu tratamento com antibióticos na
quinta-feira, amanhã, dia catorze. Sem embargo, sua equipe médica ainda nada
disse sobre ele sair do hospital no dia seguinte - quando ele, segundo o
governador Dória, espera encontrar seu ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em
"visita solidária" ao presidente,
o governador paulista disse que ele se mostrou confiante de que
receberá alta hospitalar nesta semana e já tem planos de se encontrar na
sexta, dia quinze, em Brasília, com Guedes, para discutir "a reforma mais
importante que o país tem pela frente", i.e. a da Previdência.
Bolsonaro
poderia até fechar na semana que vem o texto final sobre mudanças no regime
previdenciário que será apresentado ao Congresso, segundo Doria. Isso na capital do país, já que a hipótese
de receber a proposta de reforma no Einstein está a princípio descartada,
segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros.
À
tarde, Bolsonaro disse à Tv Band que "se Deus quiser", sairá do hospital nos próximos dias, possibilidade
também anunciada pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Aliados disseram que o presidente gostaria de deixar o hospital nesta
quarta, dia treze, mas que a decisão
será dos médicos. À tarde, o mandatário
compartilhou uma foto em que, de pijama, faz a barba.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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